CIDADE DO VATICANO, 11 JUL (ANSA) - Quatro bispos da província chinesa de Guangdong que seguem a autoridade do Vaticano desapareceram após serem detidos pela polícia, segundo informações da imprensa local.
Segundo a agência missionária AsiaNews, eles e outros quatro bispos foram obrigados pelas forças de ordem a participarem da ordenação episcopal de Huang Bingzhang que ocorrerá na cidade de Shantou, em 14 de julho, sem o reconhecimento da Santa Sé.
Fontes do veículo afirmaram que viram dom Liang Jiansen, da cidade de Jiangmen, ordenado em março de 2011, ser arrastado na noite de ontem por membros da polícia local. Outra fonte confirmou que dom Liao Hongqing, de Meizhou, e dom Su Yongda, de Zhanjiang também foram levados ontem. Dom Giuseppe Junqi, de Guangzhu, teria desaparecido há dias.
A agência também informou que dom Paul Pei Junmin, designado como o celebrador principal reconhecido pelo Vaticano, recebeu proteção na catedral de Shenyang para não ser obrigado a participar da ordenação não reconhecida pela autoridade papal. Em novembro de 2010, dom Pei foi constrangido a participar da ordenação ilícita de Chengde.
Há meses a Igreja Patriótica, a associação católica autorizada pelo governo da China a realizar trabalho pastoral em seu país, tem realizado diversas ordenações sem o consentimento da autoridade máxima da Igreja Católica, o papa Bento XVI.
Em 4 de julho, a Santa Sé excomungou o bispo Lei Shiyin após ele ser ordenado ilicitamente na China e emitiu uma advertência aos bispos que participaram da celebração.
Naquele dia, vários sites católicos no país divulgaram uma declaração da Igreja Patriótica e do conselho de bispos chineses que afirmava que "as relações entre a China e o Vaticano não estão normalizadas" e que "a Igreja na China deve fazer frente à necessidade urgente de evangelização". "É compreensível que as Igrejas locais escolham e ordenem bispos para preencher lugares vagos", acrescentou a nota.
Porém, para a agência missionária, "a retórica da evangelização" esconde "um projeto de controle sobre todas as ordenações episcopais".
Uma das provas, de acordo com o veículo, seria a ordenação que ocorrerá em Shantou, na qual o candidato Huang Bingzhang teria sido escolhido em uma sessão conduzida pela Igreja Patriótica, para uma diocese que já tinha um bispo, dom Zhuang Jianjian, "ordenado secretamente com a aprovação da Santa Sé em 2006" e que, por isso, seria impedido pela autoridade católica local de desenvolver seu trabalho pastoral.
As relações diplomáticas entre Pequim e Santa Sé estão rompidas desde 1951, dois anos após o governo chinês, então sob Mao Tsé Tung, realizou a Revolução Cultural e repudiou o que considerou uma ingerência da Igreja Católica no país. (ANSA)
Segundo a agência missionária AsiaNews, eles e outros quatro bispos foram obrigados pelas forças de ordem a participarem da ordenação episcopal de Huang Bingzhang que ocorrerá na cidade de Shantou, em 14 de julho, sem o reconhecimento da Santa Sé.
Fontes do veículo afirmaram que viram dom Liang Jiansen, da cidade de Jiangmen, ordenado em março de 2011, ser arrastado na noite de ontem por membros da polícia local. Outra fonte confirmou que dom Liao Hongqing, de Meizhou, e dom Su Yongda, de Zhanjiang também foram levados ontem. Dom Giuseppe Junqi, de Guangzhu, teria desaparecido há dias.
A agência também informou que dom Paul Pei Junmin, designado como o celebrador principal reconhecido pelo Vaticano, recebeu proteção na catedral de Shenyang para não ser obrigado a participar da ordenação não reconhecida pela autoridade papal. Em novembro de 2010, dom Pei foi constrangido a participar da ordenação ilícita de Chengde.
Há meses a Igreja Patriótica, a associação católica autorizada pelo governo da China a realizar trabalho pastoral em seu país, tem realizado diversas ordenações sem o consentimento da autoridade máxima da Igreja Católica, o papa Bento XVI.
Em 4 de julho, a Santa Sé excomungou o bispo Lei Shiyin após ele ser ordenado ilicitamente na China e emitiu uma advertência aos bispos que participaram da celebração.
Naquele dia, vários sites católicos no país divulgaram uma declaração da Igreja Patriótica e do conselho de bispos chineses que afirmava que "as relações entre a China e o Vaticano não estão normalizadas" e que "a Igreja na China deve fazer frente à necessidade urgente de evangelização". "É compreensível que as Igrejas locais escolham e ordenem bispos para preencher lugares vagos", acrescentou a nota.
Porém, para a agência missionária, "a retórica da evangelização" esconde "um projeto de controle sobre todas as ordenações episcopais".
Uma das provas, de acordo com o veículo, seria a ordenação que ocorrerá em Shantou, na qual o candidato Huang Bingzhang teria sido escolhido em uma sessão conduzida pela Igreja Patriótica, para uma diocese que já tinha um bispo, dom Zhuang Jianjian, "ordenado secretamente com a aprovação da Santa Sé em 2006" e que, por isso, seria impedido pela autoridade católica local de desenvolver seu trabalho pastoral.
As relações diplomáticas entre Pequim e Santa Sé estão rompidas desde 1951, dois anos após o governo chinês, então sob Mao Tsé Tung, realizou a Revolução Cultural e repudiou o que considerou uma ingerência da Igreja Católica no país. (ANSA)
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