segunda-feira, 23 de julho de 2012

A importância da bênção dos pais na vida dos filhos

Quando eu era criança, estava acostumado a pedir a bênção aos meus pais – a qualquer hora que saísse ou chegasse em casa, – naquele apressado “Bença, pai!”, “Bença, mãe!”, tão apressado que quase não ouvia a resposta. Todos nós, quando crianças, estávamos tão acostumados a pedir a bênção dos pais que, quando saíamos sem ela, parecia-nos que faltava algo à nossa segurança ou ao sucesso de nossos planos… Ao menos quatro vezes por dia eu e meus oito irmãos pedíamos a bênção a nossos pais: ao acordar, ao irmos para a escola, ao voltar da escola, e ao se deitar.

Hoje, passados os anos, tenho profunda consciência da importância da bênção dos pais na vida dos filhos. É a Sagrada Escritura que nos alerta da necessidade dessa bênção. Toda a Bíblia está repleta de passagens indicando a importância que Deus dá aos pais na vida dos filhos. Os pais são os cooperadores de Deus na criação dos filhos e, dessa forma, são também um canal aberto para que a bênção divina chegue aos filhos.

O livro do Deuteronômio registra o quarto mandamento: “Honra teu pai e tua mãe, como te mandou o Senhor, para que se prolonguem teus dias e prosperes na terra que te deu o Senhor teu Deus” (Dt 5,16). Desta forma, Deus promete vida longa e prosperidade àqueles que honram os pais. São Paulo disse que esse é “o primeiro mandamento acompanhado de uma promessa de Deus” ( Ef 6,2).

Os livros dos Provérbios e do Eclesiástico estão cheios de versículos que trazem a marca da presença dos pais. Eis um deles: “A bênção paterna fortalece a casa de seus filhos, a maldição de uma mãe a arrasa até os alicerces” (Eclo 3,11). Esse versículo mostra que a bênção dos pais (e também a maldição!) não é simplesmente uma tradição do passado ou mera formalidade social. Muito mais do que isso, a Escritura nos assegura que a bênção dos pais é algo eficaz e real, isto é, um meio que Deus escolheu para agraciar os filhos. Deus quis outorgar aos pais o direito e o poder de fazer a Sua bênção chegar aos filhos. É a forma que Deus usou para deixar clara a importância dos pais. Analisemos estas passagens marcantes:

“Ouvi, meus filhos, os conselhos de vosso pai, segui-os de tal modo que sejais salvos. Pois Deus quis honrar os pais pelos filhos, e cuidadosamente fortaleceu a autoridade da mãe sobre eles.

Quem honra sua mãe é semelhante àquele que acumula um tesouro. Quem honra seu pai achará alegria em seus filhos, será ouvido no dia da oração. Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência, a fim de que ele te dê sua bênção, e que esta permaneça em ti até o teu último dia. Pois um homem adquire glória com a honra de seu pai, e um pai sem honra é a vergonha do filho. Como é infame aquele que abandona seu pai, como é amaldiçoado por Deus aquele que irrita sua mãe!” (Eclo 3, 2-3.5-6.9-10.13.18).

Todos esses versículos do capítulo 3 do Eclesiástico mostram claramente a grande importância que Deus dá aos pais na vida dos filhos e, de modo especial, à bênção paterna e materna. Infelizmente, muitos pais parece que já não sentem a prerrogativa que Deus lhes deu para educar formar e abençoar os filhos. Muito já não acreditam no poder da bênção paterna e nem mesmo ensinam os filhos a pedi-la.
Os pais têm uma missão sagrada na terra, pois deles dependem a geração e a educação dos filhos de Deus. Eles são os primeiros mensageiros de Deus na vida dos filhos, sobre os quais têm o poder de atrair as dádivas de Deus. Não importa qual seja a idade do filho, ele sempre deve pedir a bênção de seus pais. E também não importa se o velho pai é um doutor ou um analfabeto, o filho não deve perder a oportunidade de ser abençoado por ele, se possível todos os dias, mesmo já adulto.

Se você ainda tem seus pais (ou apenas um deles) não perca a oportunidade que Deus lhe dá de beijar-lhes as mãos e pedir-lhes a bênção, para que Deus abençoe você, guiando seus passos e protegendo sua vida. Importa jamais nos esquecermos de que enquanto “a bênção paterna fortalece a casa de seus filhos, a maldição de uma mãe a arrasa até os alicerces” (Eclo 3,11).

Prof. Felipe Aquino

6º Retiro de Oração - 13 anos de Evangelização

Depressão, e agora? Não se desespere. Tem jeito!

Hoje em dia, já não é tão difícil falar sobre depressão; afinal, ela já foi classificada como “o mal do século”. Ainda há muito preconceito quando se fala nela.

Muitas pessoas acham que depressão é doença “de quem não tem o que fazer”, de pessoas fracas, que não rezam nem lutam, mas isso não é verdade. Depressão é uma doença e, com certeza, todos os que sofrem desse mal não gostariam de estar nesta situação.

Assumir a depressão chega a ser humilhante, pois, além de tudo, é preciso consultar um psiquiatra; daí, outro preconceito: psiquiatra é “médico de louco”. Eu costumo dizer que, na verdade, é para não ficar louco!

O maior risco da depressão é camuflá-la. Quanto mais tempo demoramos para buscar ajuda, mais sofrimento enfrentamos. Partilho aqui, com vocês, a minha experiência:

Há vários anos, quando partilhava minha vida com Irmã Lucimar, em Londrina (PR), percebi que seu semblante mudou, e ela me disse: "Carla, eu tenho a impressão de que você está depressiva, mas não posso afirmar, porque somente um psiquiatra pode dar o diagnóstico correto". Pronto. Meu mundo caiu! Como assim? Logo eu? Uma missionária da Comunidade Canção Nova, há tantos anos, poderia estar com depressão?
Assim que o choque passou, comecei a me analisar. Tenho pai e mãe depressivos, então, seria difícil fugir desta realidade. Chegando a Cachoeira Paulista (SP), procurei um psiquiatra que, a princípio, diagnosticou uma bipolaridade. Iniciei o tratamento com medicação, mas logo ele foi interrompido, pois engravidei da Sofia. Mais uma vez, meu mundo caiu! Como conduzir uma gravidez, aos 38 anos, depressiva e sem medicação?

Foi aí que Deus me mostrou Sua grandiosidade. Foi à melhor gravidez que vivi, sem nenhum problema! A Sofia nasceu, no final das 40 semanas de gestação, de parto normal.

Passado um tempo, resolvi retomar o tratamento, mas quis trocar de médico, uma vez que não me via bipolar, pois não sentia os picos de euforia. Busquei outro profissional e ele me diagnosticou com “distimia” (depressão crônica, de intensidade moderada); ela não tem cura, mas é controlável.

Hoje, esta é a minha realidade. Sei da enfermidade e faço tratamento com medicação e psicoterapia; além de me esforçar para fazer uma atividade física, o que acho muito difícil. É preciso um esforço sobrenatural, mas consigo conviver bem, no dia a dia, e ter mais qualidade de vida: pessoal, familiar, comunitária e profissional.

Há dias em que dá aquela tristeza da alma, vontade de não fazer nada, mas sei o quanto ists não me fará bem e dou uma resposta diferente. Há dias também que necessitamos fazer algo diferente, algo só nosso, sair sozinha, comer algo que tem vontade, etc. Não é feio ter desejos e necessidades, muito menos pensar em nós de vez em quando. Pelo contrário, nos faz bem.

Não posso deixar de relatar aqui a colaboração da família e dos amigos mais próximos. O que mais nos faz bem é sermos acolhidos naquilo que estamos vivendo, sabermos que não somos peso, e que todos, a seu modo, preocupam-se e querem nos ajudar.

Por isso, se você, hoje, descobriu ou foi diagnosticada (o) com depressão, não se desespere! É possível conviver com ela, basta buscar ajuda profissional apropriada.

Tem jeito! Mas do jeito de Deus; não do meu!
Carla Astuti - Comunidade Canção Nova
http://blog.cancaonova.com/temjeito/

Confira como foi o #PHN2012 na Canção Nova

O Acampamento PHN 2012 chegou ao fim. Mas o que ficou no coração dos jovens foi a certeza de que o amor de Deus nos leva a sermos irmãos e, a partir dessa experiência, viver os laços de amizade.
O evento teve como tema #AmigosPraVoltaraAmar, título da música do idealizador do acampamento, Dunga, missionário e cantor da Comunidade Canção Nova.




O que é o PHN?É uma proposta simples, de apenas dizer ao pecado, a cada dia, POR HOJE NÃO. Isto tem levado muitos jovens e adultos a redescobrir o gosto pela luta contra o pecado e nunca contra o pecador”, explica Dunga.

Foram cinco dias (de 18 a 22 de julho) de pregações, shows e atividades paralelas que tiveram início na quarta-feira, às 20h, com
a Santa Missa do Clube da Evangelização. A Celebração Eucarística foi presidida por padre Roger Luís, membro da comunidade.

Já no dia seguinte, Emanuel Stênio, padre Paulo Ricardo e Adriano Gonçalves abriram o segundo dia do PHN 2012 com suas pregações.


.: “Preciso voltar ao primeiro amor”, Emanuel Stênio
.: “Crescer na amizade com Deus”, padre Paulo Ricardo
.: “Um amor para sempre”, Adriano Gonçalves

A Santa Missa, presidida pelo bispo da diocese de Lorena (SP), Dom Benedito Beni, levou os fiéis a vivenciar a “Escola da Eucaristia”. Das palavras do bispo tiramos inúmeras lições, sobretudo a de que “Deus é amor”.

Durante a celebração desta Eucaristia, o apresentador dos programas 'Trocando Ideias' e 'Pergunte e Responderemos' da TVCN, professor Felipe Aquino,
recebeu o título de cavaleiro de São Gregório Magno, conferido a ele pelo Papa Bento XVI.



Na primeira noite de shows, a missionária e cantora Eliana Ribeiro
recebeu CD e DVD de platina pelas 100 mil cópias vendidas.

O tema “Amigos pra voltar a amar” e o dom da amizade foram trabalhados durante as pregações, dando continuidade ao terceiro dia do evento.

.: “O verdadeiro amigo”, padre Demétrio
.: “O inimigo de Deus”, padre Paulo Ricardo
.: “A amizade é sinal de céu”, Astromar Miranda

Na sexta-feira, padre Fabrício Andrade celebrou a Santa Missa. Em sua homilia, cujo tema foi “A amizade que o retira do sepulcro”, ele nos questionou: “Meu filho, qual é o “sepulcro” da sua vida?". E explicou: "Se você ficar à beira do sepulcro, uma hora você morrerá e cairá dentro dele. Mas Jesus não quer isso! Ele quer tirá-lo deste lugar. A mão do Senhor vai alcançá-lo agora e tocar em você.”
Na segunda noite de shows, o ministério Amor e Adoração
recebeu o disco de ouro pelas 40 mil cópias vendidas. Em seguida, foi a vez do missionário da Comunidade Pantokrator Nilton Júnior lançar o CD “Reina em mim”.

Abrindo mais um dia de encontro, Dunga abordou o tema
“Amigos pra voltar a amar em sua pregação e falou sobre a amizade que Jesus tinha por Lázaro, Marta e Maria. Após a palestra de Duga, outras seguiram-se ao longo do dia:
.: “Profetas no meio da juventude”, padre Fábio de Melo
.: “Construindo a felicidade”, padre Adriano Zandoná
.: “Devemos ser verdadeiros cristãos”, Dom Orani João Tempesta

Na última noite PHN, os jovens curtiram o show da Banda Conexa. Em seguida, a Banda Ignis, com seu estilo pop rock, levou os jovens a dançar e cantar numa linguagem moderna. O show da Banda Ignis foi marcado pelo lançamento do CD 'Quero ser livre' e também pela presença da missionária e cantora Salette Ferreira.

Para fechar esta noite de festa, um dos cantores mais esperados: Dunga.




No domingo, último dia do #PHN2012, os participantes puderam ouvir a pregação de padre Fabrício Andrade, cujo tema foi “Senhor, se Tu queres, eu também quero ser um jovem PHN”.
“Jovens, animai-vos uns aos outros” foi o tema da última pregação do missionário Dunga. Durante sua palestra, ele convidou os jovens a participar de um dos momentos mais aguardados: a hora de “rodar a camiseta”.

Para encerrar o encontro, o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e responsável pela Pastoral da Juventude da mesma cidade, Dom Antônio Augusto, presidiu a Santa Missa, na qual ele disse aos jovens que eles "precisam ser bons pastores uns para os outros, assim como Jesus o foi".

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Jovens, animai-vos uns aos outros

Dunga
Foto: Fotos CN/Maria Andrea
Esta é a última pregação do PHN e estou pedindo a Deus um milagre, pois, humanamente falando, temos uma tremenda responsabilidade. Com certeza, o PHN é o maior encontro de jovens deste país. Veja: não é o maior evento, mas é o maior encontro. Já viajei muito por outros países, mas, com exceção à Jornada Mundial da Juventude, não encontrei um encontro de jovens, pelo mundo afora, que reunisse tantos jovens como o PHN tem reunido a cada ano.

Por isso, eu preciso da ajuda dos meus irmãos e irmãs da Comunidade Canção Nova neste momento. Eu não posso assumir esta responsabilidade sozinho.

Sei que este PHN terá repercussão nacional pois uma multidão de jovens restaurados estão saindo daqui para ser a “Boa Notícia” a tanta gente necessitada de um testemunho de alegria e de fé.

A Palavra de Deus vem cuidar de nós. Veja o que está escrito em Hebreus 3,12: “Cuidai, irmãos, que não se ache em algum de vós um coração transviado pela incredulidade; que ninguém se afaste do Deus vivo”.

É preciso que você cuide deste seu irmão, deste amigo que Deus colocou ao seu lado. Há muita gente transviada, que vive numa espécie de “cegueira” e – pior de tudo - gosta de viver nesta escuridão. Hoje, Deus nos chama a cuidar uns dos outros.

Sabe por que você crê em Deus? Porque, somente pela sua própria força, você não conseguirá manter a “pose” [no sentido de posição]. A nossa responsabilidade, diante de vocês, é muito grande. Eu vi o PHN começar há 14 anos, sei como foi o início dele. Muitas pessoas me chamam de “louco”, mas, na verdade, o grande “louco” foi o Wellington Silva Jardim [o Eto] que acreditou, desde o início, e teve a ousadia de levar adiante a construção deste belo Centro de Evangelização.

Está vendo essa pessoa que aí ao seu lado? Ela pode ser o futuro Presidente da República. Sabia disso? Você pode estar ao lado daquela pessoa que descobrirá a cura para o câncer. Deus tem um maravilhoso futuro preparado para você. E sabe por que esta pessoa está aí? Porque, quando ela era desse “tamanhinho”, a mãe dela não a abortou.

A minha mãe não me abortou. Fui criado na pobreza, numa simples casinha de madeira, tendo como geladeira uma lata de banha, o colchão forrado por capim, tomando banho de bacia... Diante daquela nobreza de alma e daquela pobreza, minha mãe disse ao meu pai: “Chico, vamos encarar. O Dunguinha tem de nascer!”. Por isso, meu irmão, aqui vai um brado: “Aborto no Brasil, não!”, porque, senão, você não estaria aqui. As pessoas que aceitam este crime, é porque se tornaram endurecidas de coração. Afastaram-se do Deus vivo.

Gente, eu sou um animador. Quantas vezes eu animei encontros ao lado do fundador da Canção Nova, monsenhor Jonas Abib! Ele me dizia: “Você faz o seu, que eu faço o meu. Cada um faça o seu papel! Você anima e eu prego”. E, quando eu não animava direito, ele me corrigia: “Filho, o meu trabalho foi prejudicado pelo seu. Você não animou direito”. Pai, mãe, você precisa ser o primeiro animador do seu filho. Mais do que carro, dinheiro e tantas outras coisas, você precisa dar amor e presença ao seu filho, dizendo a ele: “Filho, Deus o abençoe. Eu o amo!”. Retomem essa missão que Deus lhes concedeu. Muitos filhos estão perdidos por aí pela falta de um “eu te amo” da boca de seus pais.

"Jovem, você é um projeto de Deus!" (Dunga)
Foto: Fotos CN/ Maria Andrea


O animador existe para nos levar a Deus. Cuidado! Existem “animadores” que querem nos levar para o mal. Quando alguém vier animá-lo para levá-lo ao pecado, diga: “Nesta, eu não caio mais”.

Nós não conhecemos o futuro, mas o poder da nossa oração, unida ao poder de Deus, pode transformar esta nossa nação. O que o Brasil tem de melhor não é o samba, o futebol nem as mulatas – apesar de tudo isso ser muito bonito. O que o nosso país tem de melhor é a sua juventude.

Ninguém é bom sozinho, gente! O que falta em mim, sobra no outro, e vice-versa.

Queria falar sobre o Homero, meu amigo. Ele foi meu técnico de futebol na várzea. E ele me disse: “Dunga, você até que joga bem, mas precisa aprender a cair”. Ele me ensinou a correr com as mãos para trás. Então, eu saía correndo e ele passava o pé para eu cair. O Homero me ensinou que eu não podia usar as mãos quando caísse, pois tinha de rolar na queda. Eu fui aprendendo a cair. Meus irmãos, para nós cristãos existe um jeito certo de cair. Quando você cair, faça-o de joelhos, diante do sacerdote, e busque o Sacramento da Reconciliação. Quanto tempo faz que você não se confessa?

Jovem, não entre na tristeza. Não “trave”. Saia desta posição de estátua! A depressão entre a juventude é uma triste realidade. Se você é um jovem “travado”, é porque lhe faltou presença e amor de pai e de mãe. Em Nome de Jesus, seja liberto de tudo o que tem travado a sua juventude. Jovem não foi feito para ser triste.

É fácil trabalhar com os jovens, porque eles são dinâmicos, alegres e têm esse desejo de somar. Sabe até quando você será jovem? Até quando for fácil trabalhar com você. No momento em que nos tornamos endurecidos pelo pecado, a nossa alma “envelhece”.

Muitos estão nascendo para Deus neste PHN. O Senhor quer abençoar a sua decisão, mesmo que ela seja de mandar embora, hoje, aquele namorado que só quer tratá-la como uma prostituta particular. Deus o abençoará e levará adiante esta sua decisão pela santidade. Creia nisso!

Certa vez, eu quis fazer um churrasco caprichado para meus amigos. Quis comprar um quilo de filé mignon. Fui ao açougue e pedi um quilo. O açougueiro me disse: “Você não pode levar assim. É preciso levar a peça inteira”. Daí, eu quis ver a carne e procurei por ela no açougue. Aprendi com o açougueiro que o filé mignon não fica exposto na frente do açougue, mas bem guardado dentro do freezer. Eu até quis tocar na carne, mas ele não deixou. Ele disse que bastava apenas olhar. Bom, moral da história: a carne “de segunda” fica exposta, a carne “de primeira” fica bem guardada. Deu pra entender?

Você, jovem PHN, é carne “de primeira”. Viva o pudor. Guarde-se castamente para o momento certo. Será lindo o ato sexual realizado no sagrado do seu lar, no leito conjugal, não nos “chiqueiros” que são os motéis onde acontece tanta impureza e profanação do sagrado que Deus criou.

Você precisa sair deste acampamento PHN aprendendo a ser decidido, resoluto. Você é um projeto de Deus. Não deixe o inimigo destruir o plano do Senhor para a sua vida. A vontade d'Ele é que nos animemos uns aos outros. Tudo isso, que agora está borbulhando dentro do seu coração, precisa ser consolidado pela bênção da Igreja que iremos receber ao final desta pregação.

Dunga
Comunidade Canção Nova

sábado, 21 de julho de 2012

A Igreja e a cremação de corpos



O nosso corpo mortal, como tantas vezes São Paulo o diz, chega ao seu fim com a morte. "E assim nos, que vivemos, estamos sempre entregues a morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal" (2 Cor 4,11). Desde as origens a tradição cristã manteve certa prudência em relação à antiquíssima prática da cremação ou incineração dos corpos.

Na sua etimologia cremar ou incinerar se traduz por reduzir às cinzas. Nós cristãos lembramos anualmente com o início da Quaresma que viemos do pó e ao pó  voltaremos. As cinzas, como sinal visível do que no mundo passa, contribuem com a reflexão sobre a nossa transitoriedade e caducidade. São muitos os fieis que se perguntam se depois da morte podem ter seus corpos cremados.

Algumas argumentações atuais são simplesmente banais e não correspondem ao valor que a Igreja oferece à prática da obra de misericórdia de sepultar os corpos dos que nos precederam na fé. Hoje, muitos pensam na cremação somente como algo ligado ao sistema ambiental, ao problema higiênico das grandes cidades ou ao custo econômico de um funeral. Outros simplesmente deixam na sua decisão final expressões com esta: "Não quero que ninguém venha no cemitério me visitar".

A prudência que a Igreja manteve sobre o fato dos corpos serem cremados, somente foi esclarecida no Código de Direito Canônico de 1963, quando foi levantada a proibição que se mantinha a respeito da cremação. A ressalva que foi estipulada é aquela de que a cremação seria permitida sempre e quando seus fins não fossem nem materialistas, nem utilitaristas e que por nenhum motivo fosse omitida a celebração ritual do que comumente conhecemos como a encomendação do corpo ou liturgia das exéquias (CDC. can. 1176, 3).

O Catecismo da Igreja Católica, em efeito, também expressa o ensinamento o qual não impede a cremação sempre e quando o corpo humano não seja nem manipulado, nem muito menos aproveitado por nenhum outro motivo diverso daquele da condução final das cinzas, de modo reverente e respeitoso, a um local apropriado. Não é recomendado, espalhar as cinzas no mar, no jardim ou serem depositadas num lugar da casa onde moram os familiares do defunto (CIC 2301). A Igreja mantém a sua firme voz quanto ao respeito e a dignidade da pessoa, mesmo após a morte corporal.

A passagem desta vida para a Eterna deve ser marcada não por meras discussões sobre onde vão repousar os meus restos mortais.  Alguns preparam o seu lugar, o seu túmulo e deixam estipulado o ritual, as músicas e as leituras; tudo isto denota organização, realismo e até maturidade. O que importa é que todos professem que Cristo é a nossa vida, e que esperamos a vida Eterna porque a nossa fé O proclama Senhor dos vivos e dos mortos. Não centremos a nossa esperança no espaço que ocuparão os nossos restos mortais.

Demos dignidade ao momento da sepultura e ofereçamos uma boa palavra para aqueles que pela dor não conseguem muitas vezes entender a separação; tanto aos corpos que serão sepultados nos cemitérios como aqueles que serão cremados. A todos podemos lhes dedicar a frase que se encontra no cemitério da igreja dos Freis Capuchinhos, na Via Venetto em Roma: "Vocês são hoje o que nós um dia fomos".

Dom Anuar Battisti

Arcebispo de Maringá (PR)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Amigas presente de Deus


Amigas presente de Deus cada uma com sua marca, mais que amo cada uma...
Ter amigas como Alice, Pamela, Joelma e Sabrina é a melhor coisa do mundo.
Apesar de hoje não estarmos todas juntas como antes, mais só tenho a agradecer a Deus por cada momento que passamos juntas, pois foram mágicos...
A vocês, minhas amigas, um Feliz Dia dos Amigos e que nossa amizade dure para sempre...
Bjssssssssssss adoro todas vocês....
Homenagem de Claudivânia a suas amigas!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Amizade: qual é o papel do meu amigo?

 
Para dizermos que a pessoa é nossa amiga é preciso primeiramente que eu tenha tido um encontro pessoal com ela e ela comigo. Antes de chamarmos amizade é preciso de um tempo para que a pessoa vá se mostrando seu amigo, constatamos isso, sobretudo nos desafios da vida. Infelizmente, a palavra amizade tornou-se banalizada e qualquer um chamamos de amigo.
Preciso dizer que amigo é algo sério, tão sério que a Palavra de Deus a compara com um tesouro. Pelas experiências negativas muitos estão feridos nesta área e se fecham as pessoas. Isto acontece quando eu me lanço demais em um relacionamento em que somente eu me dou e não espero o tempo para que seja amadurecida esta relação, que chamamos de amizade.
Olha o que a Palavra nos diz:
“Não abras teu coração a qualquer homem, para não acontecer que recebas uma falsa amizade, e, além disso, ultrajes”. (Eclesiástico 8,22)
Deixe este novo amigo ir mostrando para você que é seu amigo de verdade e vá regando esta nova relação ou antiga relação no clamor do Espírito de Deus. Pois, Ele é seu auxílio! Mas como descobrir que esta pessoa é minha amiga de verdade? Quando eu sei qual é o papel de um amigo.
Um amigo se doa em uma relação sem interesse algum. É livre! A liberdade é um ponto fundamental de uma verdadeira amizade, pois o amigo permite que você tenha outros amigos. O amigo sabe que não vai te perder, porque o sentimento e o afeto está gravado no coração e não há medo de perdas. Há confidência e intimidade na amizade. Se não há isso não há confiança e uma amizade sem confiança não é amizade!
Mas quero chamar a atenção para o ponto essencial para a amizade: o NÃO! O amigo é o primeiro a te dizer não! É o primeiro a falar a verdade para você quando não quer ouvir quando está errado, é o primeiro te corrigir. Não há respeito humano. Portanto, uma amizade que não pequenas tensões no sentido citado acima ainda é superficial e falta muito para se tornar amizade.
O papel do amigo é:
  • te deixar livre;
  • te amar sem interesse;
  • confidência;
  • intimidade
  • não ter respeito humano sabendo te dizer NÃO.
Rui Junio dos Santos
@junioae # tamu junto

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cura de colombiano com Parkinson seria "milagre" para a canonização de João Paulo II


 
Bogotá, 17 de julho de 2012 (ACI/EWTN Noticias) - Um colombiano que sofria de Parkinson e que teria sido curado "milagrosamente" por intercessão do Beato João Paulo II poderia ser o testemunho que faça realidade a canonização do Papa polonês.

Conforme informou neste 14 de julho o jornal El Tiempo, trata-se do caso de Marco Fidel Rojas, ex-prefeito da Huila e cujo testemunho "foi enviado ao escritório vaticano encarregado da causa de canonização de João Paulo II, onde devem estudar um novo milagre para que seja proclamado santo".

O caso

Conforme relatou Marco Fidel, tudo começou no dia 8 de dezembro de 2005 quando sentiu os primeiros sintomas da enfermidade. Após uma série de exames foi determinado que ele tinha sofrido um acidente vascular cerebral. Posteriormente lhe indicaram que como consequência do AVC havia adquirido o mal de Parkinson.

Pouco a pouco a enfermidade foi piorando. "Em qualquer momento podia me desabar. Várias vezes me caí na rua", indicou e relatou que inclusive como consequência de um destes desabamentos quase foi atropelado por um táxi.

Foram passando os anos até que na noite do dia 27 de dezembro de 2010 recordou que numa viagem a Roma conheceu o então Papa João Paulo II numa missa e que falou com ele uns poucos segundos.

"Tenho um amigo no céu. E teve Parkinson. Por que não o tinha invocado antes? Venerável Padre João Paulo II: venha e cura-me, ponha suas mãos na minha cabeça", disse essa noite no meio da sua dor.

Essa noite dormiu profundamente e ao dia seguinte já não tinha os sintomas da enfermidade.

"Sim, João Paulo II fez o milagre de me curar", disse o colombiano que agora não duvida em destinar sua pensão para estender a devoção ao Papa polonês comprando e dando de presente estampinhas.

"Minha grande promessa com meu curador, com o beato, é regar a devoção por onde veja que posso", contou ao jornal El Tiempo. Segundo o jornal, disse que seria como voltar a nascer se João Paulo II é proclamado santo graças a sua história.

Segundo o jornal colombiano, a cura de Marco Fidel é certificada pelo "prestigioso neurologista Antonio Schlesinger Piedrahita", que no certificado expedido no dia 26 de setembro de 2011 assinala que "atualmente encontro o paciente em boas condições de saúde. Apresenta tremor de repouso nas mãos. Resto do exame neurológico, normal".

Como se recorda, o milagre que permitiu a beatificação do Papa João Paulo II foi a cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre, que também padecia de Parkinson, a enfermidade que durante anos padeceu o falecido Pontífice.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=23903

terça-feira, 17 de julho de 2012

Fracasso sim! Fracassados não!


Em nosso dia a dia somos marcados por perdas e ganhos, quedas e reinícios. Vivemos assim, cercados dessas realidades, mas, no fundo, nunca queremos fracassar. Pensar nas derrotas já nos causa arrepios, além de, muitas vezes, trazer lágrimas, sentimento de culpa, vontade de sumir.
Reduzir a felicidade somente aos “triunfos” da vida é um erro grave, pois fechamos o nosso olhar para nós mesmos, agimos como se fôssemos os autores de tudo e, indiretamente, tiramos Deus da “jogada”.
Saber o nosso lugar, o que somos diante das derrotas, faz toda a diferença! Ter a consciência de que a nossa felicidade não é pautada apenas pelo sucesso, que não somos o centro do mundo, que o fracasso pode ser o lugar privilegiado para o encontro com alguém maior do que nós, que a queda pode ser o início de um novo tempo, muda o rumo da nossa vida.


Quando Jesus foi crucificado, muitos dos que estavam ali, no calvário, tinham-no como derrotado, no entanto, na cruz, estava – ao mesmo tempo – nossa derrota e a vitória de Cristo sobre a morte.
Para o cristão a cruz (sofrimento) não é fracasso, e sim, certeza da vitória de um Deus que, unindo-se aos nossos fracassos, deu-nos a vida por amor. Isso faz e é toda a diferença! Compreender isso é o segredo para compreender a nós mesmos e alcançar felicidade, como afirmou o Beato João Paulo II, em sua Encíclica Redemptor hominis:
“O homem que quiser compreender-se a si mesmo profundamente — não apenas segundo imediatos, parciais, não raro superficiais e até mesmo só aparentes critérios e medidas do próprio ser — deve, com a sua inquietude, incerteza e também fraqueza e pecaminosidade, com a sua vida e com a sua morte, aproximar-se de Cristo. Ele deve, por assim dizer, entrar n’Ele com tudo o que é em si mesmo, deve apropriar-se e assimilar toda a realidade da Encarnação e da Redenção, para se encontrar a si mesmo”. (RH 10)
Portanto, quando compreendemos que o sentido do nosso dia a dia não é um balanço entre as perdas e ganhos, quedas e reinícios, abrimos toda a nossa vida para o encontro verdadeiro com Jesus, nosso Redentor. Aprendemos que o Senhor, no mistério de Sua Paixão, Morte e Ressurreição, assumiu para Si todas as nossas vitórias e fracassos, dando-nos em Sua vida um sentido pleno para nossas escolhas.
O fracassado é, portanto, aquele que não assumiu Jesus como o centro de sua história!
Nós cristãos, portanto, não somos inumes aos fracassos do dia a dia, mas sim chamados para ir além das quedas, reconhecendo em Jesus Cristo uma via de recomeço, cientes de que Ele assumiu para Si todo o nosso fracasso.
Coragem! Não fique parado fazendo os cálculos do fracasso, chorando as lágrimas da derrota, recomece dirigindo-se a Ele, pois quando temos a certeza de que somos homens sujeitos a fracassos, mas não fracassados, alcançamos a graça da felicidade.
Redirecione a sua vida em busca do imperecível, do troféu daqueles que, apesar de fracassarem em alguns momentos do dia, jamais se tornam fracassados.

Ricardo Gaiotti
Advogado, missionário da Canção Nova
ricardo@geracaophn.com

Dom Beni entregará título de honraria ao professor Felipe Aquino

 
Na próxima quinta-feira, 19, professor Felipe Aquino receberá o título de ‘Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno’, nomeação concedida apenas pelo Papa, no qual ele escolhe as pessoas que receberão esta designação.
Essa nomeação foi criada pela Pontifícia Ordem de São Gregório Magno, no dia 1º de setembro de 1831, pelo Papa Gregório XVI, como forma de manifestar o reconhecimento da Igreja por aquelas pessoas que se entregaram a ela na defesa da fé católica e da pregação do Evangelho.
A Ordem Pontifícia de São Gregório Magno possuí quatro classes: Cavaleiro/Dama grã-cruz de primeira classe; Cavaleiro/Dama grã-cruz de segunda classe; Cavaleiro/Dama Comendador (a) e Cavaleiro/Dama.
O título é conferido tanto a homens quanto a mulheres – raramente a homens não católicos – em reconhecimento aos serviços prestados à Igreja, feitos notáveis, apoio à Santa Sé e ao bom exemplo dado à sociedade.
Segundo o bispo da diocese de Lorena (SP), Dom Benedito Beni,  esta nomeação é muito importante para quem  a recebe. Ele também destacou que, sem dúvida nenhuma, o professor Felipe é merecedor desta honraria.
“Ele é um homem da Igreja, mais do que isso, ele é um homem de Deus”, afirmou o bispo.
Dom Beni nos contou que enviou ao Papa Bento XVI uma carta apresentando o professor como missionário, pregador da Palavra de Deus e escritor, pois, segundo o bispo é um reconhecimento oficial da Igreja por todo o bem que ele faz por meio do seu conhecimento. São muitos os livros e artigos publicados pelo professor que tratam sobre as Doutrinas da Igreja de uma maneira simples, de forma que os fiéis possam compreendê-las.
“O principal é que, com este título, o professor Aquino se tornou mais próximo do coração do Papa, o sucessor de Pedro e pastor universal da Igreja”, disse Dom Beni.
Ao ser nomeado oficialmente pelo bispo da diocese de Lorena (SP), durante a celebração Eucarística, às 16h, na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), o homenageado deverá usar uma veste própria para os ‘Cavaleiros de São Gregório Magno’, a qual será trazida especialmente de Roma. Conforme explicou Dom Beni, após a oficialidade deste título, ele poderá ocupar um lugar no presbitério durante as celebrações litúrgicas e ser saudado pela Guarda Suíça do Vaticano.
“Este é um privilégio que a Igreja dá a ele, a fim de colocar em evidência seu testemunho de vida. Evidentemente que, quando ele for a Roma, terá também um lugar especial nas cerimônias presididas pelo Santo Padre”, explicou o prelado.
Além do professor Felipe Aquino, outros brasileiros como o arquiteto Oscar Niemeyer também já receberam este título de honraria entregue pelo Vaticano. O título não implica nenhuma obrigação particular com a Igreja, mas é preciso manter a reputação e a confiança depositadas no escolhido, provando ser merecedor da honraria, servindo a Deus e ao Pontífice.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Os Dez Mandamentos de um Bom Coordenador


1. Ter visão do objetivo do grupo:

* saber em que direção deve caminhar o grupo.

2. Entender de metodologia:

* metodologia de trabalho que faz com que o coordenador e os outros descubram as pistas concretas para chegar ao objetivo previsto.
* é paciente. Não é imediatista. Entende que o processo de reflexão-ação, teoria-prática, é um processo lento.
 
3. Saber conduzir uma reunião:

* cuidar para o grupo não se desviar do tema.
* ter a arte de fazer perguntas para fazer a todos falarem e participarem.
* saber manter-se em silêncio. Guarda seus "cartuchos" para concluir o assunto.
* anota idéias mais importantes para não ficarem esquecidas, e as retoma na conclusão.
 
4. Ser bom cobrador:

* a cobrança desperta responsabilidade. Faz o grupo levar a sério as decisões tomadas.
* valoriza todos os passos dados e o que foi feito.

5. Saber controlar o tempo:

* cronometrar o tempo para as diversas partes da reunião. Avançar no horário só com o pedido e a aprovação do grupo.
* o coordenador deve dar exemplo de pontualidade e começar na hora marcada, mesmo com poucos membros. A insistência na pontualidade cria ambiente de seriedade e responsabilidade.

 6. Ter boa capacidade de organização:

* planejamento, acompanhamento e avaliação crítica. Nunca trabalhar sozinho, sempre em equipe: decisões devem ser tomadas em grupo e as funções devem ser distribuídas e cobradas.
* a avaliação deve ser preparada: ver passos táticos, estratégicos e objetivos.
 
7. Saber despertar novas lideranças:

* saber despertar novas lideranças colocando as pessoas certas nos lugares certos.
* perceber os talentos das pessoas e aproveitá-los. Trabalhar essas lideranças naturais.
* o bom coordenador faz fazer e não faz tudo pelos outros.

 8. Dar testemunho de vida coerente:

* o líder arrasta os outros mais pelos exemplos de vida do que pelos conhecimentos teóricos que possui.

 9. Ter empatia:

* deve sentir quando alguém está sendo deixado de lado e não está participando. Deve ser sensível a tudo o que acontece no grupo. Os bate-papos fora das reuniões são muito importantes para isso.

 10. Ser entusiasmado:

* o entusiasmo é como uma doença contagiosa.
* seja otimista/ousado ao planejar e “pessimista/provocador” ao avaliar...

Jorge Boran, cssp
               

COORDENAR NÃO É MANDAR... É “ORDENAR COM”.

Um bom coordenador é elemento chave num grupo. O grupo tem uma porção de opiniões a manifestar, uma quantidade de coisas a executar, e o coordenador é escolhido para coordenar essas necessidades. É um participante do grupo com a função de buscar a unidade, a coesão e o protagonismo de todos. O ser sujeito da história, de responsabilidades para todos, de caminhada pessoal e grupal, na direção de um objetivo comum.


Qualidades da Liderança

1. Aceitar as contribuições dos outros, analisando-as com vistas à sua aplicação. Ter a capacidade de aceitação das qualidades e deficiências do outro.

2. Possuir abertura para o diálogo - saber escutar o outro - ter coragem de dar a sua opinião sem impô-la. Disposto a renunciar as suas idéias diante da maioria. Provocar a opinião dos outros e valorizá-la. Falar na hora certa e escutar sempre para entender bem a idéia dos outros, o desejo de “captar” o outro.

3. Tomar decisões em conjunto. Estimular a participação de todos, partilhando responsabilidade, êxitos e fracassos. Informar aos demais do que se passa.

4. Não querer marcar época e se perpetuar com realizações fantásticas.

5. Conhecer e acreditar nos objetivos da Instituição ou Organização;

6. Ter um ideal pessoal em relação ao grupo. Ter objetivos claros ou clareá-los com todo o grupo. Perseverar na conquista dos objetivos, também nas dificuldades.

7. Questionar sem fazer-se juiz dos outros.

8. Mobilizar e impulsionar o grupo para novas conquistas e realizações. Ser desafiante, provocar ações e, estimular os que têm atribuições para a tarefa.

9. Provocar a coesão, a união e a continuação do grupo, mesmo na sua ausência.

10.Crescer com os participantes, sem ser o dono do grupo ou da verdade. Acreditar primeiro em si, em suas capacidades, e em segundo, nas pessoas que compõem o grupo.

11.Estar disposto a “Servir”, ir na frente, tomar iniciativa, orientar. Isso não significa que o líder deva fazer tudo sozinho. Não! Deve agarrar primeiro e convidar os outros. O exemplo arrasta. Nunca fazer tudo sozinho. Esta é a maneira mais rápida de matar o grupo. Deixar cargos e funções para outros, para exercitarem e expressarem.

12.Ser dinâmico, ativo, trabalhador, não ter medo de agarrar, mas também não temer dar tarefas aos outros. Isso é confiar na capacidade dos colegas.

13.Ser interrogador (Método Ver, Julgar, Agir, Rever, Celebrar) iluminando a Ação com a

Oração, a Reflexão e o Diálogo. Em cada proposta concreta, deve fazer as perguntas:

POR QUÊ = motivação; PARA QUÊ = finalidade; QUANDO = datas e horários; ONDE =

lugar, ambiente; QUEM = responsáveis.

14.Ter visão ampla - previsão realista, livre de mesquinharias e egoísmos interesseiros, benefícios pessoais (“querer aparecer”).

15.Possuir capacidade inovadora - Espírito renovador - atualizar sem destruir o passado e trazer coisas novas e válidas para o grupo.

16.Ser corajoso e sincero: sem “duas caras”, nem duas medidas. Fazer o que diz. Reconhecer a sua incapacidade ou dificuldade, e pedir ajuda.

17.Ser corajoso e constante: não se entregar diante das críticas negativas, da oposição e das barreiras tanto do grupo, quanto da comunidade.

18.Ser corajoso, constante e prudente: ir adiante, levar o projeto aprovado pelo grupo até o fim. Enfrentar a oposição com coragem e prudência.
 

Qualidades e definições de liderança democrática

01. Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos podem confiar nele (a) em qualquer situação.

02. Ninguém se sente marginalizado(a) ou rejeitado(a) por ele(a). Ao contrário, sabe agir de tal forma que cada um(a) sente-se importante e necessário(a) no grupo.

03. Interessa-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para interesses pessoais.

04. Sempre pronto(a) para atender.

05. Mantém-se calmo (a) nos debates, não permitindo o abandono do dever.

06. Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro; entre o profundo e o superficial; entre o importante e o acessório.

07. Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo funcione harmoniosamente, sem dominação.

08. Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais desanima diante da opinião daqueles(as) que só vêem perigo, sombras e fracassos.

09. Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até nos menores detalhes.

10. Acredita na possibilidade de que o grupo sabe encontrar por si mesmo as soluções, sem recorrer sempre à ajuda dos outros.

11. Dá oportunidade para que os outros se promovam e se realizem. Pessoalmente, proporciona todas as condições para que o grupo funcione bem.

12. Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Consegue resultados.

13. É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe conversar com todos.

14. Diz o que pensa. Suas ações correspondem às suas palavras.

15. Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o risco nos outros.

16. Busca a verdade com o grupo e não passa por cima do grupo.


Comportamentos que as lideranças devem evitar

 1. Lutar pelo “poder” no grupo reprimindo o surgimento de outras lideranças.

2. Resolver sozinho os problemas ou fazer sozinho o que o grupo todo resolveu, assumiu.

3. Tomar decisões sem consultar o grupo e as pessoas interessadas e envolvidas.

4. Impor as suas idéias. Dominar o grupo ou parte dele.

5. Anular as iniciativas. Não valorizar a participação, as sugestões e as idéias dos demais membros do grupo.

6. Mandar de cima para baixo (autoridade vertical), ou de forma horizontal (não há encontro), não assumindo uma coordenação dialogada, interpessoal, grupal, participada e participativa.

7. Não prever nem justificar suas ausências nas reuniões.

8. Considerar todos os membros iguais e exigir reações iguais às suas. Exigir que todos sejam iguais a ele.

9. Não aceitar as falhas nos outros membros do grupo.

10. Queimar etapas no processo de crescimento do grupo. Exigir que ele seja ótimo, logo de saída ou exigir tarefas não planejadas.

11. Centralizar tudo em si, deixando o grupo confuso quando está ausente.

12. Satisfazer-se (gabar-se) com as realizações sem atribuir ao grupo ou aos outros a parte que fizeram.

Fonte: RCC Barra Mansa