segunda-feira, 26 de maio de 2014

10 maneiras de estragar um filho

Estragar os filhos é um privilégio dos pais, afinal, eles não conseguem se estragar sozinhos. Siga estes 10 passos a seguir e deixe seu filho completamente estragado.

Bons pais sempre se esforçam em agradar suas crianças, pois a ausência deve ser compensada com muitos brinquedos, mimos e guloseimas. Eles são os reizinhos do lar e temos que agradá-los e satisfazer todas as suas vontades. Afinal, eles são os mais bonitos, espertos e inteligentes filhos que um casal pode ter.
  • Seguindo os passos abaixo, você criará adultos dependentes, mimados, que esperam que o mundo satisfaça todos os seus desejos ao menor comando deles. E se não conseguem, se deprimem, tornam-se rebeldes, usuário de drogas ou de autogratificação.

    1 - Fique ausente por todo o dia e traga trabalho para casa

    Quando seu filho quiser sua atenção, ou mostrar algo, finja ouvir e faça hum hum. Assim ele pensa que você respondeu e lhe deixa em paz para trabalhar ou navegar em redes sociais.

    2 - Não façam refeições em família

    É um hábito ultrapassado onde os pais têm que presenciar os filhos brigando, ou o cônjuge reclamando. Caso seja forçado a fazê-lo aproveite este tempo para enviar sms ou navegar nas redes sociais pelo celular.

    3 - Não lhes ensine princípios religiosos ou morais

    Não dê conselhos também, para isso você teria que despender tempo em aprender primeiro, ou quem sabe até frequentar uma igreja. Além de tudo ter que ser exemplo de honestidade e caráter moral é cansativo, exige autovigilância constante e traz dificuldades, discussões, desperdício de tempo em longas reuniões familiares. Orar com elas antes de dormir ou contar histórias toma um tempo precioso que você poderia usar para adiantar alguns memorandos ou relatórios para o dia seguinte.

    4 - Recompense-os

    Vamos concordar, vocês pais têm trabalhado demais e dado pouca atenção aos filhos. Fácil resolver. A culpa nesses casos ajuda muito. Vocês devem enchê-los de presentes. Quanto mais caros melhor. Dê-lhes tudo o que pedirem. Nunca digam "não". Afinal os pobrezinhos já sofrem com o tempo que vocês têm que trabalhar por eles, não é?

    5 - Trate-os como propriedades

    Esse vale mais para as mães. Afinal, quem é a rainha do lar? O pai é só um coadjuvante, que traz o alimento para casa, ele não entende de criar crianças. Foi a mãe quem os pôs no mundo e o pai não precisa fazer parte da educação dos filhos. Aliás, quanto mais distante ele estiver das crianças, melhor. Se a mãe ainda falar dele de maneira a diminuí-lo aos olhos dos filhos, mais estrago causará aos pequenos.

    6 - Não os repreendam

    Deixe-os ter liberdade de expressão e falar tudo o que quiserem, inclusive palavrões. Ache graça disso. Ria e eles rirão também e repetirão o palavrão várias vezes, inclusive na frente de outras pessoas. Expressar a raiva também deve ser direito das crianças. Gritar, fazer birra, brigar e bater em outras crianças ou mesmo nos pais é apenas uma maneira inofensiva de extravasar a raiva. Autocontrole é um conceito burguês e que fere a liberdade individual.

    7 - Nunca os responsabilize por nada

    Crianças são crianças, dar-lhes responsabilidades ou limites é tirar parte de sua infância. Elas não têm que ter tarefas em casa, isso é coisa de adultos. Deixe para a babá recolher os brinquedos ou roupas que elas deixam espalhados. Afinal é para isso que ela é paga. Quando vão mal na escola, não estudam ou brigam com os colegas, a culpa é dos professores. Vá até a escola e brigue com todos. Afinal seu "bebê" é a criança mais doce e inteligente do mundo. Se estragarem os tênis, o uniforme, a roupa de marca ou sumirem com o celular, reponham imediatamente. Seus filhos não devem parecer ter menos condições financeiras que os colegas.

    8 - Briguem na presença deles

    Afinal, após tantos mimos, eles têm que entender que a vida é cruel e que os pais brigam. Exponham os defeitos um do outro. Quando o marido der uma ordem ou limite, a esposa pode intervir se achar que tal ordem não deve ser dada e dizer isso ao pai com o dedo em riste, para que os filhos entendam que têm uma defensora. Da mesma forma o pai deve desautorizar a mãe. Isso vai ajudar muito a estragá-los, além de deixá-los confusos sobre o que ou a quem obedecer.

    9 - Proteja-os do mundo e das pessoas más

    O mundo é perigoso e eles são apenas seus bebês. Mesmo que já estejam na adolescência. Não confie neles para saírem sozinhos, encham-lhes de medo e apreensão. Assim eles ficam em casa e vocês pais não precisam se preocupar com sua segurança. Não os deixem voar sozinhos, ter experiências próprias e nem sair de casa, mesmo que já tenham 40 anos.

    10 - Evite o contato físico

    Principalmente o pai. Abraçar e beijar seus filhos, dizer que os ama, deixe para a mãe. Afinal os filhos podem se aproveitar para manipulá-lo. Isso pode denotar fraqueza, é coisa de maricas. Esconda seus defeitos e seja invulnerável, o superpai que nunca falha.
    Seguindo esses 10 passos, com certeza os pais criarão filhos estragados, despreparados para a vida e infelizes. Estragar crianças é muito fácil. Difícil é amá-las, dar exemplo, limites, responsabilidades, direção, ensinar o valor das coisas e os valores da vida, repreender quando necessário e elogiá-las na medida certa.
    "O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade." Karl Mannheim

Seu bebê morreu na hora do parto, ela pediu para segurá-lo e 2 horas mais tarde um milagre

Essa mãe teve gêmeos, mas um dos bebês morreu na hora do parto. Ela pediu para segurar o corpo do bebê junto ao seu. Duas horas mais tarde, um milagre que os médicos não acreditaram.



  • Kate Ogg, na Austrália, estava grávida de gêmeos, um menino e uma menina. Na hora do parto, feito prematuramente às 27 semanas de gestação, ela teve uma menina, Emily, mas o irmão, um menino que haviam escolhido o nome de Jamie, não sobreviveu devido a cirurgia difícil do parto. Os médicos o declararam clinicamente morto.
    Ela, devastada pela notícia e juntamente com seu marido David, pediu aos médicos se podia segurá-lo para passar ao menos alguns minutos com ele.
    Kate disse: “Eu queria tanto encontrá-lo e abraçá-lo para que ele nos conhecesse. Já que sua vida seria fora deste mundo, nós queríamos que ele soubesse quem seus pais eram, e que nós o amávamos muito mesmo antes de ele nascer e morrer.”
    E assim esta mãe abraçou o corpinho morto de seu filho Jamie, conversou com ele sobre todas as coisas que eles poderiam fazer juntos, contou-lhe da família que formavam, e acompanhada de seu marido, o abraçaram, lamentaram e choraram sua perda.
    David disse que ele queria apenas mais alguns minutos com seu filho enquanto os médicos e enfermeiras aguardavam para que devolvesse o corpo para prepararem a documentação do óbito, mas os minutos se passaram, e eles ficaram com o corpo do bebê por mais de 2 horas. A irmã gêmea de Jamie, Emily, estava bem e sendo cuidada pelos médicos, e David lamentou juntamente com a esposa a dor de terem perdido o filho.
    Depois de 2 horas, já conformados com a perda do filho, quando Kate e David se preparavam para se despedir de Jamie, eles notaram pequenos e breves movimentos em seu corpinho e ele abriu seus olhos. Eles se emocionaram ao ver seus olhinhos, conversaram com os médicos, que lhes tiraram as esperanças dizendo que era somente resquício de vida na passagem para a morte.
    O que aconteceu em seguida prova a mágica do amor do toque de uma mãe. (Veja o VÍDEO da notícia em inglês)
    Os pais chamaram a equipe médica, que não deu muita importância. Mas os pais insistentemente afirmavam que Jamie permaneceu com os olhinhos abertos! Enquanto os pais diziam que o bebê poderia estar ainda vivo, os médicos os desencorajavam. Depois de algum tempo, o médico então voltou com um estetoscópio, ouviu o coraçãozinho de Jamie e balançava sua cabeça surpreso dizendo “Eu não acredito! Eu não acredito!” Eles então correram para dar o suporte necessário ao bebê, que viveu e cresce hoje como uma criança normal.
    Na Austrália, é popular que os pais acompanhem o desenvolvimento de bebês prematuros, especialmente a mãe, colocando o bebê perto de seu coração, e o processo é chamado de “Mamãe canguru”, que consiste em o bebê ouvir os batimentos cardíacos da mãe e sentir seu cheiro para que possa desenvolver-se.
    No caso de Jamie, os médicos insistem que não há explicação científica nem médica para o que aconteceu. O pai David Ogg disse que, “Kate e seu instinto maternal salvaram a vida de Jamie. Se ela não tivesse feito isso, nós não o teríamos conosco hoje, crescendo juntamente com sua irmã Emily!"
    Um milagre que uma mãe pode fazer!

O que significa ser “pobre em espírito”?

A pobreza em si não é um bem e nem mesmo uma situação de elevação espiritual do cristão







© marie-ll / Flickr
26.05.2014 // IMPRIMIR
Nas bem-aventuranças, diz-se “Bem-aventurados os pobres em espírito”, mas o que significa ser pobre em espírito? 

O discurso revolucionário do cristianismo, que marca uma reversão de todos os valores tradicionais, é o famoso discurso da montanha, que encontramos em Mateus capítulo 5. Analizando atentamente todo o seu conteúdo, facilmente nos damos conta de que todas as nove bem-aventuranças relatadas pelo evangelista se resumem na primeira: “Bem-aventurados os pobres em espírito”. Todas as outras são uma consequência e uma explicação desta.

O reconhecer-se pobre, frágil, não é, porém, um estado sociológico, mas uma disposição interior que deve moldar o nosso agir em qualquer estado que possamos nos encontrar. A pobreza em si não é um bem e nem mesmo uma situação de elevação espiritual do cristão. O apelo à pobreza não tem um significado somente material, mas é um apelo a ter consciência dos próprios limites, das próprias misérias interiores, da necessidade de redescobrir a importância da humildade, da nossa total dependência de Deus.

Lembremos que o primeiro pobre foi Cristo, que, como nos lembra São Paulo, mesmo sendo rico, fez-se pobre por nós. Na primeira bem-aventurança devemos sentir forte o convite a seguir Jesus que não encontrou lugar em Belém, não teve uma pedra para repousar a cabeça, foi morto pobre em uma cruz. A pobreza proclamada por Jesus deve ser a característica e o emblema não de um, mas de toda a Igreja.

Abstinência sexual no namoro: 10 razões para praticá-la

Entenda como a vivência da castidade torna a sua vida mais livre






© Christopher Michel
21.05.2014 // IMPRIMIR
A pureza e a castidade parecem ser virtudes fora de moda.
 
A crise de valores levou muitos jovens a ver o sexo como centro do namoro. Os homens são considerados vitoriosos e as mulheres são vistas como experientes, enquanto quem se conserva em castidade é etiquetado como sexualmente incapaz ou reprimido pela Igreja. No entanto, a realidade é completamente diferente.
 
Conheça 10 vantagens da prática da abstinência sexual no namoro:
 
1. Ajuda a ter uma boa comunicação no namoro
 
Quando um casal de namorados vive a abstinência sexual, sua comunicação é boa porque eles não se centram somente no prazer, mas na alegria de compartilhar pontos de vista e vivências; além disso, suas conversas são mais profundas.
 
Pelo contrário, a intimidade física é uma forma fácil de relacionar-se, mas eclipsa outras formas de comunicação. Pode ser uma forma de evitar o trabalho que supõe a verdadeira intimidade emocional, como falar de temas pessoais e profundos e lidar com as diferenças que há entre os dois.
 
2. Aumenta a amizade dentro do seu relacionamento
 
A proximidade física pode levar a que os adolescentes pensem que estão emocionalmente próximos, quando na verdade não estão. Uma relação romântica consiste essencialmente em cultivar uma amizade, e não há amizade sem conversa e sem compartilhar interesses.
 
O diálogo cria laços de amizade e ajuda a que a pessoa descubra o outro, que conheça suas qualidades e defeitos. Alguns jovens se deixam levar pelos instintos e, quando se conhecem em profundidade, acabam perdendo o encanto pelo outro. E não se conheceram porque não chegaram a ser amigos, foi uma espécie de “namoro colorido”.
 
3. A relação com os pais de família de ambos é melhor
 
Quando o homem e a mulher se respeitam mutuamente, amadurecem em seu carinho e melhoram a amizade com os pais de ambos. Geralmente, os pais de família preferem que seus filhos vivam a continência sexual, e se sentem preocupados ao saber que são sexualmente ativos sem ser casados.
 
Quando um casal de namorados sabe que precisa esconder suas relações sexuais, cresce neles o sentimento de culpa e o estresse. Os que decidem esperar se relacionam mais cordialmente com os pais de família próprios e do outro.
 
4. Você se sente mais livre para questionar se este namoro lhe convém
 
As relações sexuais têm o poder de unir duas pessoas com força, e elas podem prolongar uma relação pouco saudável baseada na atração física ou na necessidade de segurança. Uma pessoa pode se sentir “presa” a um relacionamento do qual gostaria de sair, pois no fundo não o quer, mas não encontra saída.
 
Uma pessoa que não tem relações sexuais pode romper com maior facilidade o vínculo afetivo que a ata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa no âmbito físico. Além disso, se chega a haver uma gravidez, as pessoas não se sentem tão livres para decidir se se separam, se se casam, se começam ou param de trabalhar etc.
 
5. Incentiva-se a generosidade, ao invés do egoísmo
 
As relações sexuais no namoro convidam ao egoísmo e à própria satisfação, inclinam a sentir-se concorrendo com outras pessoas que podem ser mais atraentes para o parceiro. Incentiva-se a insegurança e o egoísmo, já que, ao começar a entrar em intimidade, a tendência é pedir mais e mais.
 
6. Há menos risco de abuso físico e verbal
 
sexo fora do casamento se associa à violência e a outras formas de abuso. Por exemplo, acontece mais que o dobro de ocorrências de agressão física entre casais que moram juntos sem compromisso do que entre pessoas casadas. Há menos ciúme e egoísmo nos casais denamorados que decidem adiar as relações sexuais do que nos que se deixam levar pelos instintos.

Como posso saber se o que sinto é amor verdadeiro?

Uma guia para conhecer as etapas do enamoramento e diferenciar cada tipo de sentimento






© Pedro Ribeiro Simões
22.05.2014 // IMPRIMIR
É muito fácil confundir o amor com os sentimentos de prazer e fascínio que uma pessoa desperta em nós, e terminar, assim, fazendo promessas e entregas de amor quando ainda não estamos preparados para isso.

Felizmente, ciências modernas como a psicologia e a bioquímica já podem ajudar os apaixonados a entenderem melhor seus sentimentos. Com base nos dados destas ciências, podemos dizer, desde já, que amor à primeira vista não existe. Toda relação de casal, por se tratar do encontro entre duas pessoas, passa por diversas etapas, até chegar, algumas vezes, aoamor.

Identificar em que etapa do relacionamento você está o ajudará a saber também que tipo de opção lhes convém mais e como orientar sua relação rumo à conquista do amor verdadeiro.

As etapas do amor

O relacionamento de um casal passa por diversas etapas, que podem ser identificadas como: enamoramentopaixão ou atração; etapa romântica ou do “eu te amo”; e, finalmente, o amor.

O enamoramento

É a etapa cor-de-rosa, na qual duas pessoas se sentem fortemente atraídas e fascinadas uma pela outra. Estas sensações são tão fortes e prazerosas, que muitos casais acham que isso já é amor.

No entanto, a atração que une os apaixonados não é outra coisa a não ser o efeito de substâncias chamadas feromônios, que, além de alterar nossos sentidos e fazer-nos sentir grande atração e paixão diante do mais mínimo contato com a outra pessoa, nos fazem acreditar que não poderíamos ser felizes com mais ninguém.

Ou seja, a atração física é tão forte, que a mente também fica meio congelada e fascinada. Por isso, os apaixonados não enxergam os defeitos dos seus parceiros, e inclusive duvidam que possam tê-los. Tudo parece perfeito.

A esta falta de objetividade se une o fato de que os enamorados, se não mentem sobre eles mesmos, pelo menos escondem seus erros e exageram suas virtudes, pois desejam conquistar o outro a qualquer preço, já que lhe proporciona tão gratas sensações.

Em resumo, o enamoramento é uma fase na qual prevalece o prazer, mas se carece de realismo, pois não sabemos ainda como a outra pessoa realmente é. De fato, durante a paixão, o que amamos do outro não é o que ele é, mas o que sua companhia, seus detalhes, seu toque produzem em nós.

Estas sensações são passageiras, pois o efeito dos feromônios dura, no máximo, 3 anos. Se, durante esse tempo, o casal não se deu a oportunidade de dialogar muito e esforçar-se por conhecer a realidade do outro, ao invés de se dedicar somente a encontros repletos de carinho, mas com pouco conteúdo, o relacionamento tende a acabar.

Se, além disso, o casal tem relações sexuais durante esta etapa, o efeito entorpecedor dos feromônios se duplicará, criando uma sensação fictícia de intimidade. O enamoramento não é a melhor etapa para a entrega que a vida sexual e matrimonial exigem.

Etapa romântica ou do “eu te amo”

Na fase romântica, o casal começa a compartilhar mais e, portanto, a conhecer-se melhor. Ao ir entrando no mundo da outra pessoa, dos seus gostos, ideias, características, habilidades etc., começam a surgir elementos que realmente nos atraem na pessoa, e não somente em seu corpo. Começamos a curtir aquilo que a pessoa é, e não unicamente o que ela causa em nós.

Algumas das características que descobrimos no parceiro são reais. Podemos já ver alguns defeitos, mas também pode haver ainda muita fantasia ou idealização (amar os sonhos que o outro desperta em mim). Por isso, é importante recordar que, nesta fase, estamos apenas começando a conhecer a outra pessoa.

Junto à paixão dos feromônios, na fase romântica surge a ternura, que busca chegar ao profundo da outra pessoa, para fazê-la sentir-se bem.

Papa recebe menino curado por intercessão dos pais de Santa Teresinha


Pietro, que hoje tem 12 anos, conta que encontrar-se com o Papa Francisco “foi como me encontrar com Jesus”







© ServizioFotograficoOR / CPP
21.05.2014 // IMPRIMIR
Nascido em maio de 2002 em Milão, o pequeno Pietro Schilirò é o quinto filho de Walter e Adela. Ao nascer, os médicos constataram que ele tinha uma malformação pulmonar. O bebê estava condenado à morte.

Seus pais então pediram ao Pe. Antonio Sangalli, carmelita, que o batizasse rapidamente. Naquele instante crítico, o sacerdote lhes entregou uma imagem dos esposos Martin, pais de Teresa de Lisieux, que perderam quatro filhos.

Walter e Adela decidiram confiar no Senhor e pedir a intercessão de Luis e Celia Martin. E então que o milagre aconteceu. Um pouco mais tarde, quando os médicos não lhe davam mais que algumas horas de vida, Pietrocomeçou a dar sinais de melhoria. Após algumas semanas, estava completa e oficialmente curado.

O Santuário de Alençon é dedicado aos esposos Martin. Anualmente, organiza-se uma peregrinação ao local, no dia 12 de julho. A família deSanta Teresinha do Menino Jesus morou em Orne até o falecimento de Celia, em 1877.

Depois, Luis Martin decidiu mudar-se a Lisieux com suas filhas, junto à sua bonita família. Em Alençon, como é compreensível, acompanha-se com interesse a atualidade ligada aos Martin e a Teresa.

Após a cura do pequeno Pietro, que tornou possível a beatificação docasal Martin no dia 19 de outubro de 2008, há outra notícia que gerou alegria nas últimas semanas: o encontro de Pietro com o Papa Francisco, no dia 29 de março, no Vaticano, durante a audiência com os surdos e cegos (Pietro é surdo desde os 3 anos).

Papa Francisco é um grande devoto de Santa Teresinha do Menino Jesus, e também lhe impressiona o milagre dos pais da santa de Lisieux.

Este é o testemunho de Pietro, que hoje tem 12 anos:

“Quando fiquei sabendo que o Papa se encontraria com os surdos e suas famílias, pedi à minha mãe que fôssemos ao evento. Decidimos escrever ao Papa para dizer-lhe que estaríamos muito contentes se pudéssemos cumprimentá-lo pessoalmente, mas que, se não fosse possível, já estaríamos satisfeitos recebendo sua bênção de longe.

Na Praça de São Pedro, ficamos entre os participantes. Foi emocionante ver outros surdos como eu, mas que tinham problemas para falar; foi tão impressionante, que senti vontade de aprender a linguagem de sinais para aproximar-me mais deles.

De repente, o telefone do meu pai começou a tocar: ligaram para dizer que o Papa queria nos encontrar no final da audiência. Ficamos muito emocionados!

Por volta das 13h30, o Papa chegou, entre cantos de alegria e as mãos das pessoas levantadas como sinal de saudação (é assim que os surdos aplaudem). Após alguns testemunhos, o Papa pronunciou umas palavras.

Depois, desceu até a multidão para cumprimentar as pessoas que estavam lá na frente – entre elas, nós! Eu estava muito emocionado; perguntei aos meus pais o que deveria dizer, porque não conseguia encontrar palavras.

Papa se aproximou e ficou bem perto de mim! Papai e mamãe o cumprimentaram e mamãe lhe disse que rezamos por ele. Depois, ele me abraçou e eu comecei a chorar. Ele me abraçou tão forte, que meu aparelho auditivo caiu no chão. E o Papa se agachou para pegá-lo!

Meu pai explicou ao Papa que eu tinha sido curado por um milagre concedido pelo Senhor pela intercessão do casal Martin, e ele ficou muito contente. Sorriu e disse: “Sei que há outro milagre em estudo, estou muito feliz!”. Com um grande sorriso, ele me disse: “Ei, não chore mais”. Com um grande abraço, nós nos despedimos.

Depois de cumprimentar todo mundo e sair da sala, ele olhou para mim, me apontou com o dedo e fez um sinal de “joia”. Ainda sinto vontade de chorar, mas estou muito contente com o abraço do Papa, porque, para mim, foi como me encontrar com Jesus! Nunca me esquecerei disso!”