Convidado do programa Canal Livre, Dom Raymundo falou sobre as posições da Igreja sobre política, casamento homossexual e drogas...
O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Raymundo Damasceno, foi o convidado do programa Canal Livre de domingo. No programa, o cardeal arcebispo de Aparecida falou sobre o papel político e social da Igreja Católica e suas dificuldades em atrair a juventude nos dias de hoje.
Dom Raymundo afirmou que, embora não tenha uma atuação política intensa como no passado, a Igreja Católica brasileira continua preocupada com o assunto. “Nós fazemos uma opção pelos pobres. E ela não é uma opção política, mas evangélica, porque está implícita na nossa fé”.
O religioso afirmou que muitos documentos vindos do exterior deverão revelar, no futuro, a ação dos religiosos contra a ditadura militar. “A igreja tomou uma posição muito clara na defesa da dignidade humana”.
Fiéis
Dom Raymundo admite que um dos principais problemas da Igreja Católica é a diminuição de fiéis, especialmente entre os jovens. E aponta relações entre a ascensão social como um dos fatores responsáveis. “Às vezes a pessoa procura a religião apenas pelas necessidades imediatas, especialmente de cunho material, ou saúde”.
No entanto, ela diz que a religião pode atender a todas as pessoas, de qualquer condição financeira. “Quando ela amadurece intelectualmente, vai usar religião para preencher anseios mais profundos da sua vida”.
O presidente da CNBB diz que há um número pequeno de padres no país – uma média de um sacerdote para cada dez mil habitantes. “É um dos nossos grandes desafios. O que a Igreja tem tentado é fazer um trabalho vocacional muito mais intenso com os jovens e adolescentes”.
Posições e doutrinas
Dom Raymundo Damasceno defendeu as posições da Igreja, que condena o sexo fora do casamento, a união entre homossexuais. “Para nós, o exercício da sexualidade deve ser uma expressão do amor, e responsável. Isso se dá dentro do casamento entre um homem e uma mulher”.
No entanto, ele disse que a Igreja não nutre preconceitos contra gays e lésbicas. “Há respeito por uma pessoa que tenha atração por outra de mesmo sexo”. Dom Raymundo ainda disse que a citação bíblica da destruição de Sodoma e Gomorra não é referência a castigo divino aos homossexuais. “Esta passagem é um caso fortuito”.
O presidente da CNBB ainda afirmou que a igreja continua se posicionando contra o uso de camisinha ou pílulas anticoncepcionais, mas admite a dificuldade de fazer valer a sua posição, por causa do risco de contrair doenças como a Aids. “É um processo de educação que exige tempo e paciência, mas a igreja não pode deixar de trabalhar esta questão”.
Dom Raymundo afirmou que, embora não tenha uma atuação política intensa como no passado, a Igreja Católica brasileira continua preocupada com o assunto. “Nós fazemos uma opção pelos pobres. E ela não é uma opção política, mas evangélica, porque está implícita na nossa fé”.
O religioso afirmou que muitos documentos vindos do exterior deverão revelar, no futuro, a ação dos religiosos contra a ditadura militar. “A igreja tomou uma posição muito clara na defesa da dignidade humana”.
Fiéis
Dom Raymundo admite que um dos principais problemas da Igreja Católica é a diminuição de fiéis, especialmente entre os jovens. E aponta relações entre a ascensão social como um dos fatores responsáveis. “Às vezes a pessoa procura a religião apenas pelas necessidades imediatas, especialmente de cunho material, ou saúde”.
No entanto, ela diz que a religião pode atender a todas as pessoas, de qualquer condição financeira. “Quando ela amadurece intelectualmente, vai usar religião para preencher anseios mais profundos da sua vida”.
O presidente da CNBB diz que há um número pequeno de padres no país – uma média de um sacerdote para cada dez mil habitantes. “É um dos nossos grandes desafios. O que a Igreja tem tentado é fazer um trabalho vocacional muito mais intenso com os jovens e adolescentes”.
Posições e doutrinas
Dom Raymundo Damasceno defendeu as posições da Igreja, que condena o sexo fora do casamento, a união entre homossexuais. “Para nós, o exercício da sexualidade deve ser uma expressão do amor, e responsável. Isso se dá dentro do casamento entre um homem e uma mulher”.
No entanto, ele disse que a Igreja não nutre preconceitos contra gays e lésbicas. “Há respeito por uma pessoa que tenha atração por outra de mesmo sexo”. Dom Raymundo ainda disse que a citação bíblica da destruição de Sodoma e Gomorra não é referência a castigo divino aos homossexuais. “Esta passagem é um caso fortuito”.
O presidente da CNBB ainda afirmou que a igreja continua se posicionando contra o uso de camisinha ou pílulas anticoncepcionais, mas admite a dificuldade de fazer valer a sua posição, por causa do risco de contrair doenças como a Aids. “É um processo de educação que exige tempo e paciência, mas a igreja não pode deixar de trabalhar esta questão”.
Fonte: band.com.br
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