Números superam os do ano interior, com destaque para as mortes no continente americano
Lisboa, 30 dez 2011 (Ecclesia) – A agência Fides, do Vaticano, revelou hoje que 26 agentes pastorais da Igreja Católica foram assassinados em 2010, com destaque para o continente americano, com 15 mortes.
O número é inferior ao de 2009 (37 mortes), que tinha sido o mais elevado na última década, mas ultrapassa o registo de 2010 (25), incluindo 18 padres, quatro religiosas e quatro leigos.
Pelo terceiro ano consecutivo, o maior número de mortes aconteceu na América, onde foram assassinados 13 padres e dois leigos, sobretudo na Colômbia (sete pessoas) e no México (cinco).
Dois padres, três religiosas e um leigo foram mortos em África, seguindo-se a Ásia, que assistiu à morte violenta de dois padres, uma religiosa e um leigo.
Segundo a Fides, um sacerdote católico foi morto na Europa.
O elenco refere-se não só aos missionários, mas a todo o pessoal eclesiástico que faleceu de forma violenta ou que sacrificou a sua vida consciente do risco que corria.
A agência explica que entre os membros desta lista “provisória”, vários “foram vítimas da própria violência que estavam a combater ou da disponibilidade para ir ao encontro dos outros, colocando em segundo plano a sua segurança pessoal”, enquanto outros foram assassinados em tentativas de assalto ou sequestro.
Esta segunda-feira, no Vaticano, o Papa tinha lembrado que “também hoje, a adesão sincera ao Evangelho pode exigir o sacrifício da vida e muitos cristãos, em várias partes do mundo, estão expostos a perseguições e, por vezes, ao martírio”.
A Fides destaca, entre os casos apresentados, a morte da irmã Angelina, de 37 anos, assassinada pelo Exército de Resistência do Senhor (LRA, baseado no Uganda) quando prestava assistência sanitária aos refugiados do Sudão do Sul.
Uma das situações mais mediáticas foi o assassinato de Elizabeth Macías Castro, jornalista católica de 39 anos, encontrada na rua, decapitada, após ter sido raptada por narcotraficantes.
Segundo os dados da agência do Vaticano para o mundo missionário, entre 1980 e 2011 morreram mil agentes pastorais da Igreja Católica, 281 dos quais na última década.
OC
O número é inferior ao de 2009 (37 mortes), que tinha sido o mais elevado na última década, mas ultrapassa o registo de 2010 (25), incluindo 18 padres, quatro religiosas e quatro leigos.
Pelo terceiro ano consecutivo, o maior número de mortes aconteceu na América, onde foram assassinados 13 padres e dois leigos, sobretudo na Colômbia (sete pessoas) e no México (cinco).
Dois padres, três religiosas e um leigo foram mortos em África, seguindo-se a Ásia, que assistiu à morte violenta de dois padres, uma religiosa e um leigo.
Segundo a Fides, um sacerdote católico foi morto na Europa.
O elenco refere-se não só aos missionários, mas a todo o pessoal eclesiástico que faleceu de forma violenta ou que sacrificou a sua vida consciente do risco que corria.
A agência explica que entre os membros desta lista “provisória”, vários “foram vítimas da própria violência que estavam a combater ou da disponibilidade para ir ao encontro dos outros, colocando em segundo plano a sua segurança pessoal”, enquanto outros foram assassinados em tentativas de assalto ou sequestro.
Esta segunda-feira, no Vaticano, o Papa tinha lembrado que “também hoje, a adesão sincera ao Evangelho pode exigir o sacrifício da vida e muitos cristãos, em várias partes do mundo, estão expostos a perseguições e, por vezes, ao martírio”.
A Fides destaca, entre os casos apresentados, a morte da irmã Angelina, de 37 anos, assassinada pelo Exército de Resistência do Senhor (LRA, baseado no Uganda) quando prestava assistência sanitária aos refugiados do Sudão do Sul.
Uma das situações mais mediáticas foi o assassinato de Elizabeth Macías Castro, jornalista católica de 39 anos, encontrada na rua, decapitada, após ter sido raptada por narcotraficantes.
Segundo os dados da agência do Vaticano para o mundo missionário, entre 1980 e 2011 morreram mil agentes pastorais da Igreja Católica, 281 dos quais na última década.
OC
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