A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) confirmou na manhã da última terça-feira (25) que os médicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de 20 estados haviam concordado em aderir à paralisação em protesto por melhorias no atendimento e baixa remuneração. Os serviços para os quais não prestariam atendimento eram os eletivos, ou seja, consultas, exames e outros procedimentos. A rede destinada à urgência e emergência continua em atividade.
A Fenam havia divulgado que os estados participantes da paralisação eram: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe. Porém, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) e o sindicato dos médicos do estado negam terem aderido à paralisação. Na região devem acontecer assembléias, reuniões e uma audiência pública para debater o assunto.
Ao mesmo tempo, o estado de Santa Catarina vai aderir de maneira diferente, pois concordou em paralisar as atividades de atendimento no SUS somente durante o período da tarde e por uma hora. No Distrito Federal, por exemplo, foi concordado que deveriam organizar manifestações para protestar contra as atuais condições de trabalho.
De acordo com entrevista concedida pelo coordenador da Comissão Pró-SUS do CFM e 2º vice-presidente da entidade, Aloísio Tibiriçá Miranda, “com a mobilização queremos chamar a atenção das autoridades para a necessidade de mais recursos para a saúde, melhor remuneração para os profissionais e melhor assistência à população”.
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