Jéssica Marçal
Da Redação
Nesta semana, jovens de todo o Brasil começam um verdadeiro “esquenta” para a Jornada Mundial da Juventude que começa na próxima semana, de 23 a 28 de julho. Trata-se da vivência da Semana Missionária, uma sequência de eventos nesta semana que antecede a JMJ.
O estudante Bruno Rodrigues, 19 anos, é um dos jovens que vai marcar presença no Rio de Janeiro durante o maior evento da juventude mundial. Para ele, a Jornada é uma vivência de fé para todos. “É o momento que vamos ter para sentir Jesus mais forte em nossas vidas, no nosso coração e aumentar ainda mais a nossa fé. Acho que para todos nós jovens que vamos para a Jornada, este é o principal objetivo”.
Bruno coordena o grupo de jovens “Papo Jovem”, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima da diocese de Lorena (SP). Ele organiza um grupo de 46 pessoas que vão à capital carioca participar do evento e do encontro com o Papa Francisco. “O Papa vem e as bênçãos que vão ser adquiridas nessa jornada vão mudar muitos corações”, declarou.
Ele contou que, nas reuniões do grupo de jovens, as orações pelo evento estão intensas, pedindo sempre a intercessão de Nossa Senhora para que os corações de todos os jovens estejam realmente em constante oração e entendam que ir para a JMJ não é um simples passeio.
“A gente quer ir pra Jornada, mas que não seja apenas um passeio. (…) A gente está pedindo mesmo pra Jesus para que Ele possa tomar conta dos que estão indo para que eles se sintam tocados mesmo”.
Expectativas
Sobre sua expectativa, Bruno contou que espera, em primeiro lugar, muita graça e muitas bênçãos sobre todos os participantes. “A nossa expectativa é que a gente vá e se sinta muito tocado mesmo”.
Além disso, ele acredita que será um momento de descontração e para fazer amizades, conhecendo as realidades de jovens em outros países. Ele destacou ainda a esperança de que a JMJ traga de volta aqueles jovens que se afastaram da Igreja.
“Eu acho que a Jornada será um canal de bênçãos, porque muitos jovens, inclusive do meu grupo que está indo, tem muitos jovens que a gente convidou e que não participam da Igreja. Então a gente acha que a Jornada vai ser o meio deles se sentirem tocados pra voltar para a Igreja”.
Experiência vivida
Toda essa ansiedade e expectativa já fizeram parte da vida de Priscila Paes. Missionária na Comunidade Canção há seis anos, ela participou da JMJ de 2011, em Madri, na Espanha, e disse que foi um verdadeiro encontro com Cristo.
“Foi uma experiência de me encontrar com Jesus, ao mesmo tempo fazendo a experiência com os irmãos, com todos aqueles jovens que ali se encontravam. (…) Foi muito emocionante quando eu vi o Papa, mas a experiência que eu fiz na primeira vez que eu o vi foi de ver no Papa a pessoa de Jesus Cristo”.
Priscila contou que ficou impressionada com a quantidade e diversidade da juventude presente no evento. Eram jovens de várias raças e de vários países unidos por um laço muito forte, de forma que a comunicação conseguia fluir, mesmo diante da diversidade.
Para ela, a Jornada desperta em seus participantes um ardor muito grande pela Igreja e essa união, esse “ser Igreja” foi o aspecto que mais a marcou. “Pra mim, o que mais fica forte é essa união, que somos uma Igreja e juntos a gente consegue chegar mais longe, a mais lugares, e isso tudo dentro da Igreja. A Igreja reúne os jovens para dizer ‘estamos juntos, eu olho para vocês, eu confio em vocês, eu preciso de vocês’”.
Desta vez, a jovem não vai participar do evento no Rio, mas revelou seu desejo de poder estar novamente com o Santo Padre. “Vou estar acompanhando e espero poder ir em Aparecida para poder ver o Papa”.
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