segunda-feira, 18 de maio de 2015

Dicas de como lidar com pessoas difíceis no trabalho


Osonho de ter o melhor emprego do mundo, muitas vezes, acaba quando nos deparamos com pessoas difíceis no ambiente onde estamos

Quem dera nosso local de trabalho fosse um ambiente formado por pessoas que aceitassem nossas opiniões, andassem sempre bem humoradas, com vontade de produzir, fossem flexíveis e ponderadas em suas atitudes, sem reclamações e dentro da mais perfeita harmonia. Quem dera…
Dicas para lidar com pessoas difíceis no trabalhoFoto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Vez ou outra, deparamo-nos com aquele colega orgulhoso, o sabe-tudo, o interesseiro; tem também o bajulador, o que empurra serviço para o outro, o invejoso, o ciumento, o explosivo… Enfim, pessoas que julgamos ser realmente complicadas de lidar e que, diariamente, criam conflitos com os demais.
Quando um problema desse tipo é diagnosticado, o jeito mais comum de agirmos é ignorando, acreditando ser uma situação passageira, que logo terá fim. Com o passar do tempo, pouca mudança é percebida e a solução correta do fato fica de lado. Fingir que nada está acontecendo e continuar sofrendo as consequências sem nenhuma atitude só contribui para crescer aquele “monstro” dentro de nós. E vamos fazer o quê? Arrumar mais confusão? Isso é problema nosso?
O bom senso é a chave para entrar num caminho delicado e renovador. Resolver problemas não é tarefa agradável, por isso tantas pessoas se esquivam deles. Desejamos que os outros já cheguem até nós prontos, sem defeitos nem ajustes. Culpamos a todos e nunca paramos para pensar sobre nossas próprias atitudes. Temos de nos livrar de certos preconceitos e tentar entender os que estão ao nosso redor para os auxiliar. A melhora pode partir de quem está incomodado e não de quem incomoda.
O individualista não percebe que está centralizando as tarefas nele, impedindo o trabalho em equipe. O explosivo grita, responde de modo ríspido às ordens, sem compreender o quanto está causando mal aos que estão a sua volta. Mostrar-lhes que atitudes como essas não colaboram para um ambiente sadio de trabalho é de extrema necessidade. Não cabe somente ao líder tomar essa iniciativa. Se você faz parte desse grupo e se sente prejudicado, fale. Com respeito e ponderação, uma boa conversa é libertadora.
Fuja da armadilha do “toma lá, dá cá”, de ficar buscando formas de “dar o troco” a quem tira sua paciência. Concentre sua atenção em observar seus colegas, tentando buscar formas de evoluí-los. Evite responder às provocações, estimular fofocas e comentários na ausência do outro, respire fundo e só depois fale.
A oração da serenidade nos ensina:
“Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras”.
Fonte: Canção Nova

ORAÇÃO DE PODER - Orações Milagrosas de São Bento

Oração da Medalha de São Bento
A Cruz Sagrada seja a minha luz, não seja o dragão o meu guia. Retira-te, satanás! Nunca me aconselhes coisas vãs. É mau o que tu me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!
Orações Milagrosas de São BentoFoto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Oração a São Bento
Ó Deus, Vós que Vos dignastes derramar sobre o bem-aventurado confessor, o Patriarca São Bento, o espírito de todos os justos, concedei a nós, Vossos servos e servas, a graça de nos revestirmos desse mesmo espírito para que possamos, com o Vosso auxílio, fielmente cumprir o que temos prometido. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
Oração para obter uma graça
Ó glorioso Patriarca São Bento, que vos mostrastes sempre compassivo com os necessitados, fazei que também nós, recorrendo a vossa poderosa intercessão, obtenhamos auxílio em todas as nossas aflições. Que nas famílias reine a paz e a tranquilidade; afastem-se todas as desgraças, tanto corporais como espirituais, especialmente o pecado. Alcançai do Senhor a graça que vos suplicamos, obtendo-nos finalmente que, ao terminar nossa vista neste vale de lágrimas, possamos louvar a Deus.

Aprendendo a rezar com Maria

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Sônia Venâncio. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Com o Espírito Santo aprendemos a ter um relacionamento filial com Maria e rezar com ela
Eu sou filha de Maria e acolho você que também é este filho que a Mãe tanto ama. Nossa Senhora o ama e está olhando para você, para sua família, para aquilo que você tem no seu coração.
No livro que escrevi – Terço na Mão e Fé no Coração –, conto minha experiência com Nossa Senhora de Lourdes. Hoje, eu me recordava que, antes de entrar para a Canção Nova, quando me sentia sem a direção de Deus para minha vida, eu passava em frente a uma casa, na subida de uma ladeira, na cidade onde eu morava, em Minas Gerais (MG), e me sentia atraída a olhar para uma linda imagem de Nossa Senhora no interior daquela casa.
Eu achava que Maria não gostava de mim, mas ela se fez presente em muitos momentos da minha vida, sem que eu me desse conta. Hoje, percebo o quanto ela cuidou de mim. Tenho feito a experiência de me colocar cada dia mais como sua filha. Ela me escolheu e me chamou; e ela é a presença real também na sua família, na sua história.
Nossa Senhora quer filhos que não tenham medo de se aproximar de sua mãe. Não tenha medo de recebê-la como mãe, de falar com ela como filho. O Papa tem o costume de pedir que rezemos uma ‘Ave-Maria’ pelo seu ministério. O Pontífice tem este amor filial por Nossa Senhora.
A Virgem Maria nos convida a viver essa amizade, essa intimidade com ela. Muitas vezes, você nem consegue verbalizar o que está sentindo, mas ela é mãe e nos ensina a viver bem todas as coisas. Ela nos escolhe também para podermos trabalhar com ela. “Muito mais importante que falar de Nossa Senhora, é tê-la por mãe.” Essa frase tirou de mim um peso e eu percebi que posso trabalhar com ela na minha simplicidade.
Nossa Senhora quer contar com você, quer você junto dela. Não tenha medo de dizer: “Pode contar comigo, mãe!”. Consagre-se a ela, confie a ela tudo o que você é, tudo o que você sabe fazer. Há muita gente precisando viver a linda experiência do encontro pessoal com Jesus, e Nossa Senhora quer contar com você para ajudar essas pessoas.
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Peregrinos acompanham a Quinta-feira de Adoração na Canção Nova. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Deixe que ela coloque em seu coração os pensamentos de Jesus. Mesmo que você pense “eu sou velho, quem vai querer me ouvir?” ou “eu não sei falar!”, “eu gaguejo, tenho vergonha”, entregue a ela essa sua vontade de fazer alguma coisa pelo Reino de Deus.
Nossa Senhora escolhe também os simples, como escolheu os pastorinhos em Fátima, Portugal. Ela escolheu Bernadete, em Lourdes, França, que era considerada a mais ignorante. Maria escolheu um índio, em Guadalupe, Paraguai, que também era um homem simples. Em Aparecida, ela escolheu pescadores. Você tem dúvida de que ela escolhe os simples?
Ela está de olho em você, ela quer contar com você! Quantas coisas boas podemos fazer com Nossa Senhora, que quer que seus filhos sejam salvos! Ela se preocupa com você.
Mãe que é mãe não abandona o filho! Por isso, entregue nas mãos dela o que você não consegue resolver. Quantas pessoas querem ver sua vida resolvida na afetividade! Entregue sua situação a Nossa Senhora. Quantas mulheres não conseguem engravidar! Entregue sua fertilidade a Nossa Senhora. Ela vai desatar o nó no seu casamento, na sua enfermidade.
Faça uma oração de entrega, de confiança, de quem acredita na poderosa intercessão da escolhida de Deus. Quando sabemos que a Mãe está por perto, não temos medo. Na nossa vida é assim, quando temos consciência de que nossa mãe está por perto, pode acontecer tudo, mas aguentamos, porque temos paz.
Peço que o Espírito Santo venha sobre você e coloque em seu coração a certeza de que não está só. Que o Paráclito o convença do cuidado de Nossa Senhora por você e que Ele possa reacender sua relação filial com Maria.
Transcrição e adaptação: Míriam Santos Bernardes
Fonte: Canção Nova

Você não pode perder - 9º Retiro de Oração


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Sexo no casamento: vale tudo entre quatro paredes?


Sexo


Deus deu ao ser humano a vocação essencial a ser um ser de relação. Assim, quando Deus disse que não era bom que o homem estivesse sozinho (Gênesis 2, 18), afirmou que o ser humano, isolado em sua individualidade, não pode se realizar completamente.

A pessoa humana só se realiza na medida em que existe "para alguém". Para isso, Deus deu ao ser humano o dom da sexualidade. Com que finalidade?

A sexualidade é um presente de Deus graças ao qual duas pessoas casadas experimentam não somente a finalidade unitiva ou bem dos esposos (com a alegria, o prazer e a grandeza da íntima comunhão que envolve), mas também a finalidade procriadora (Catecismo n. 2363).

A finalidade procriadora do matrimônio pede que a sexualidade seja sempre aberta à vida, mas de maneira responsável (usando métodos de planificação natural).

Mas isso tem sentido dentro de um contexto de fidelidade, de ordem, de continência, de disciplina.

Portanto, a finalidade procriadora da sexualidade exclui, sem entrar em detalhes, qualquer uso ilícito ou imoral dela – ou seja, o uso lícito da sexualidade exclui outras práticas sexuais que não tenham a ver com a transmissão da vida.

A sexualidade faz parte intrínseca da vocação ao casamento, que é preciso viver com um amor que transcende.

A vocação matrimonial, vivida com uma sexualidade saudável, correta e normal, é um caminho reto rumo à santidade dos esposos.

Aqui, podemos recordar o respeito pelo corpo, pois este deve ser templo do Espírito Santo, como diz São Paulo.

Cada casal pode se perguntar: com seus atos sexuais, caminham nesta direção? Ou, pelo contrário, seus atos sexuais beiram à vulgaridade, à indecência ou à desonestidade, como consequência de uma falsa concepção do amor ou da liberdade?

A resposta só pode ser dada por cada casal, escutando a voz da consciência – claro, se a consciência estiver bem formada.

Se o casal de esposos se relaciona sexualmente de forma indevida e desonesta, é preciso confessar-se, sem necessidade de dar detalhes.

É verdade que as ações humanas precisam ter como base aliberdade, mas o ser humano de hoje fez da liberdade (que é somente um instrumento) um fim em si mesmo; e, dessa maneira, está experimentando o que já sabe: a liberdade não liberta, pois o que liberta é a verdade.

Há pessoas que, em nome do amor e da liberdade, querem eliminar todas as normas éticas e morais que regulam a sexualidade, buscando satisfação sexual ou liberação dos instintos.

Aqui, cabe a imagem do barril de vinho sem seus respectivos anéis de ferro: o que acontece com ele? Certamente, perderia o vinho por todas as suas aberturas. É isso que se perde pela liberdade.

Portanto, a sexualidade é exercitada licitamente dentro docasamento, mas com respeito, dignidade, maturidade, decência, normas.

A sexualidade busca o prazer, mas este prazer não pode ser alcançado a qualquer preço.

O prazer que Deus oferece como incentivo ao cumprimento honesto e correto do fundamental dever conjugal é lícito e bom, e foi santificado por Jesus Cristo, que dignificou o casamento, ao elevá-lo à categoria de sacramento.

Ou seja, o prazer é bom quando o experimentamos dentro do fim para o qual Deus quis o ser humano sexuado; mas é ruim, desonesto, imoral quando, ao buscá-lo, nos afastamos da vontade de Deus.

Reduzir o amor a sensações prazenteiras é degradá-lo, pois o amor tem uma vertente espiritual que é superior a todas as técnicas de manipulação dos órgãos genitais.

genitalidade é um dos aspectos da sexualidade do casal, mas não é o mais importante, nem o mais urgente, nem o de maior peso, nem o mais prioritário.

O amor é muito mais. Podemos ver isso nos idosos que, sem exercer a genitalidade, continuam se amando – e com um amor cada vez mais puro, sublimado, real e autêntico.


A sexualidade precisa ser exercida distante da mentalidade erotizada de hoje – mentalidade que faz supor que o exercício do sexo é a maior felicidade do mundo. Os próprios sexólogos dizem que a atividade sexual não é o mais importante na vida de um casal.

Alguns, no entanto, medem o "sucesso" do casal segundo sua atividade sexual; esta é uma visão unidimensional, que reduz o amorà mecânica da genitalidade.

O ser humano é muito mais que um animal ávido de sensações: ele pode amar, pode comunicar ideais e ideias, pode sentir harmonia espiritual, e tudo isso o leva a uma plenitude gratificante. Afelicidade humana é muito mais que um simples prazer sensitivo.

O sexo se tornou um bem de consumo, inclusive dentro do casamento, e muitas vezes se vive o sexo sem amor. O resultado? Um tédio que desemboca no vazio interior.

A sociedade e os membros da Igreja precisam esforçar-se por devolver à sexualidade o lugar que lhe cabe pelo valor que vem, mas parece uma tarefa impossível, pois as pessoas vivem caçando experiências diferentes, maiores e mais novas sensações, que vão além da racionalidade.

Sem pretender ofender ninguém, os animais irracionais dão um exemplo ao ser humano no uso dos órgãos sexuais.

Facilmente se chega às aberrações mais indignantes, a abusos e perversões sexuais. Esta sociedade erotizada está transformando muitos em autênticos maníacos sexuais, famintos de todo tipo de anormalidades.

Estamos vivendo, em escala mundial, uma desconcertanteexaltação do sexo, do nudismo, da obscenidade que invade tudo, dando origem a uma triste destruição da moral pública e privada.

moral sexual católica não reprime o sexo, mas o domina, o que não é a mesma coisa. Reprimir tem um sentido pejorativo, ao contrário de dominar. E a sexualidade precisa ser dominada.

Na vida, não podemos fazer tudo o que nos apetece; o apetite não é a suprema norma de conduta. O instinto sexual precisa ser subordinado a uma ordem superior.

Por outro lado, não se trata de colocar uma camisa de força no apetite sexual, mas de canalizá-lo para que cumpra a finalidade querida por Deus. As coisas canalizadas são úteis, mas transbordadas são catastróficas.

O instinto sexual transbordado em práticas sexuais estranhas escraviza o ser humano, o animaliza e o leva às perversões sexuais mais monstruosas e degradantes.

A moral sexual católica também busca libertar a mulher da instrumentalização do homem e a dignifica, exigindo para ela o máximo respeito.

Por que rezar?

Para os exercícios espirituais da Quaresma a Igreja recomenda o jejum, a esmola e a oração, além de outras práticas como a meditação da Palavra de Deus, a Via-sacra, as peregrinações aos santuários, a Confissão, etc.
Sem oração é impossível caminhar na fé e fazer a vontade de Deus. Ela é a nossa força; por ela os santos chegaram à santidade; e, sem ela ninguém experimentará a glória e o poder de Deus. O Senhor Jesus nos manda “orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo” (Lc 18,1), e São Paulo nos recomenda: “Orai sem cessar” (1Ts 5,17). Jesus foi muito claro, “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15,5).
A oração é para a alma o que o ar é para o corpo. Uma alma que não reza é uma alma que não respira; não tem vida. Ninguém pode servir a Deus sem muita oração, pela simples razão de que é Ele, e somente Ele, que realiza todas as coisas; nós somos apenas seus instrumentos. Quanto mais comungamos com Ele pela oração, mais nos tornamos um instrumento útil em suas santas mãos. É uma grande ilusão querer fazer algo por Deus, e para Deus, sem rezar. Esta é a maior tentação que sofremos: rezar pouco, não rezar ou rezar mal.
A oração pode mudar todas as coisas; o Anjo Gabriel disse à Maria: “Para Deus nada é impossível” (Lc 1,37). “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9,23), nos garantiu o Senhor. E mais, “pedi e vos será dado” (Lc 11,9), “Tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado” (Mc 11,24).
São Paulo recomenda com insistência: “Orai em todo o tempo” (Ef 6,18), “perseverai na oração” (Col 4,2), “orai sempre e em todo o lugar” (1Tm 2,8). “Antes de tudo recomendo que se façam súplicas, orações, petições, ações de graças por todos os homens…” (1Tm 2,1).
E São Pedro nos adverte: “Lançai em Deus todas as vossas preocupações porque Ele tem cuidado de vós” (1Pd 5,7).
O Papa Paulo VI disse certa vez: “Quando consideramos as mais verdadeiras, mais profundas e, ao mesmo tempo, mais negligenciadas necessidades dos homens do nosso tempo, não podemos deixar de concluir pelo primado da oração no campo da atividade multiforme da Igreja. A Igreja é a sociedade dos homens que oram. Seu principal objetivo é ensinar a rezar”. “A Igreja proclama a identidade entre a oração e a caridade; afirma Bossuet: É certo que não existe senão a caridade que ora” (L’Osservatore Romano- 21/7/1966). “… A oração está no ponto mais alto da razão, no vértice da psicologia, no ápice da moralidade e da esperança.” (Idem – 14 de março de 1976).
Além do mais, o próprio Senhor nos deu o exemplo: “Entretanto espalhava mais e mais a sua fama, e concorriam grandes multidões para o ouvir e ser curadas das suas enfermidades. Mas ele costumava retirar-se a lugares solitários para orar” (Lc 5,15-16).
Há muitas formas de oração e todas elas são boas, desde que sejam feitas “com o coração”.
Reze “com o coração”, sem pressa, esqueça o relógio, e entregue-se ao Coração de Jesus. “Tudo pode ser mudado pela oração”.
O grande pregador de Notre Dame de Paris, Padre De Ravignân S.J., dizia: “ Meus queridos amigos, acreditem-me, depois da experiência de 30 anos de ministério, eu sinto o dever de notificar e testemunhar o seguinte: Todas as defecções e todas as deficiências; todas as misérias e todas as falhas; todas as quedas assim como os passos mais horríveis fora do caminho reto, tudo isto deriva de uma única fonte: falta de constância na oração”.
“Vivam uma vida de oração; aprendam a transformar qualquer coisa na oração, quer os sofrimentos, quer as dores e qualquer tipo de tentação”.
“Rezem na calma e na tempestade, rezem à noite como ao longo do dia, rezem indo e voltando, rezem embora se sintam cansados e distraídos”.
“Rezem também a contragosto e peçam a Jesus que agoniza no Jardim das Oliveiras e no Calvário aquela força e aquela coragem de rezar que Ele nos mereceu com suas dores e seu sangue”.
“Rezem, porque a oração é a força que salva, a coragem que dá a perseverança, a mística ponte lançada por Deus sobre o abismo que separa a alma de Deus.”
São João Maria Vianney, sobre a oração, dizia: “Prestai atenção, meus filhinhos: o tesouro do cristão não está na terra, mas nos céus. Por isso o nosso pensamento deve estar voltado para onde está o nosso tesouro. Esta é a mais bela profissão do homem: rezar e amar. A oração nada mais é do que a união com Deus. Quando alguém tem o coração puro e unido a Deus, sente em si mesmo uma suavidade e doçura que inebria e uma luz maravilhosa que o envolve. Nesta íntima união, Deus e a alma são como dois pedaços de cera, fundidos em um só, de tal modo que ninguém mais pode separar. Como é bela esta união de Deus com a sua pequenina criatura! É uma felicidade impossível de se compreender”.
Santo Agostinho recomendou: “Ser orante, antes de ser orador”. “Falar com Deus, mais do que falar de Deus”. “Teu desejo é a tua oração; se o desejo é contínuo, também a oração é contínua”.
As orações geradas nos corações de grandes homens e mulheres da Igreja, de todos os tempos e lugares, que souberam, com o auxílio da graça de Deus e grande perseverança, “buscar o rosto de Deus”, no silêncio e na meditação, nos ajudam a rezar bem. Essas Orações, além de nos ajudarem a penetrar no coração de Deus, nos revelam também a profundidade da “sã doutrina”, cultivada pela Tradição e pelo Magistério, pois, como se sabe, “reza-se conforme se crê”, isto é, a oração expressa aquilo que nós cremos. Assim, os grandes homens e mulheres de Deus nos legaram através de suas orações, um riquíssimo tesouro de sabedoria e de fé.
Santo Afonso de Ligório disse que “quem reza se salva, quem não reza se condena”. Deus nos ama e quer estar conosco familiarmente. Ele disse pelo profeta Isaías: “O nome de vocês está gravado na palma de minhas mãos” (Is 49,16). Feliz o cristão que adquiriu o hábito de conversar, coração a coração, familiarmente, com Deus!
Prof. Felipe Aquino

Como viver bem a Quaresma?

Vivendo o tempo especial da Quaresma
Neste tempo especial de graças que é a Quaresma devemos aproveitar ao máximo para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida. O Apóstolo São Paulo insistia: “Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!” (2 Cor 5, 20);  “exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação.” (2 Cor 6, 1-2).
Cristo jejuou e rezou durante quarenta dias (um longo tempo) antes de enfrentar as tentações do demônio no deserto e nos ensinou a vencê-lo pela oração e pelo jejum. Da mesma forma a Igreja quer ensinar-nos como vencer as tentações de hoje. Daí surgiu a Quaresma.
Na Quarta-Feira de Cinzas, quando ela começa, os sacerdotes colocam um pouquinho de cinzas sobre a cabeça dos fiéis na Missa. O sentido deste gesto é de lembrar que um dia a vida termina neste mundo, ”voltamos ao pó” que as cinzas lembram. Por causa do pecado, Deus disse a Adão: “És pó, e ao pó tu hás de tornar”. (Gênesis 2, 19)
Este sacramental da Igreja lembra-nos que estamos de passagem por este mundo, e que a vida de verdade, sem fim, começa depois da morte; e que, portanto, devemos viver em função disso. As cinzas humildemente nos lembram que após a morte prestaremos  contas de todos os nossos atos, e de todas as graças que recebemos de Deus nesta vida, a começar da própria vida, do tempo, da saúde, dos bens, etc.
Esses quarenta dias, devem ser um tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola (“remédios contra o pecado”). É tempo para se meditar profundamente a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a vida dos Santos, viver um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos,  a TV, alguma diversão, etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne.
Na Oração da Missa de Cinzas a Igreja reza: “ Concedei-nos ó Deus todo poderoso, iniciar com este dia de jejum o tempo da Quaresma para que a penitência nos fortaleça contra o espírito do Mal.”
Sabemos como devemos viver, mas não temos força espiritual para isso. A mortificação fortalece o espírito. Não é a valorização do sacrifício por ele mesmo, e de maneira masoquista, mas pelo fruto de conversão e fortalecimento espiritual que ele traz; é um meio, não um fim.
Quaresma é um tempo de “rever a vida” e abandonar o pecado (orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, ganância, pornografia, sexismo, gula, ira, inveja, preguiça, mentira, etc.). Enfim, viver o que Jesus recomendou: “Vigiai e orai, porque o espírito é forte mas a carne é fraca”.
Embora este seja um tempo de oração e penitência mais profundas, não deve ser um tempo de tristeza, ao contrário, pois a alma fica mais leve e feliz. O prazer é satisfação do corpo, mas a alegria é a satisfação da alma.

Santo Agostinho dizia que “o pecador não suporta nem a si mesmo”, e que “os teus pecados são a tua tristeza; deixa que a santidade seja a tua alegria”. A verdadeira alegria brota no bojo da virtude, da graça; então, a Quaresma nos traz um tempo de paz, alegria e felicidade, porque chegamos mais perto de Deus.
Para isso podemos fazer uma Confissão bem feita; o meio mais eficaz para se livrar do pecado. Jesus instituiu a Confissão em sua primeira aparição aos discípulos, no mesmo domingo da Ressurreição (Jo 20,22) dizendo-lhes: “a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados”. Não há graça maior do que ser perdoado por Deus, estar livre das misérias da alma e estar em paz com a consciência.
Jesus quis que nos confessemos com o Sacerdote da Igreja, seu ministro, porque ele também é fraco e humano, e pode nos compreender, orientar e perdoar pela autoridade de Deus. Especialmente aqueles que há muito não se confessam, têm na Quaresma uma graça especial de Deus para se aproximar do Confessor e entregar  a Cristo nele representado, as suas misérias.
Uma prática muito salutar que a Igreja nos recomenda  durante a Quaresma, uma vez por semana, é fazer o exercício da Via Sacra, na igreja, recordando e meditando a Paixão de Cristo e todo o seu sofrimento para nos salvar. Isto aumenta em nós o amor a Jesus e aos outros.
Não podemos esquecer também que a Santa Missa é a prática de piedade mais importante da fé católica, e que dela devemos participar, se possível, todos os dias da Quaresma. Na Missa estamos diante do Calvário, o mesmo e único Calvário. Sim, não é a repetição do Calvário, nem apenas a sua “lembrança”, mas a sua “presentificação”; é a atualização do Sacrifício único de Jesus. A Igreja nos lembra que todas as vezes que participamos bem da Missa, “torna-se presente a nossa redenção”.
Assim podemos viver bem a Quaresma e participar bem da Páscoa do Senhor, enriquecendo a nossa alma com as suas graças extraordinárias; podendo ser melhor e viver melhor.
Prof. Felipe Aquino

A importância do jejum

Essa prática deve ser acompanhada de mudança de vida
A Igreja chama o jejum, a esmola e a oração de “remédios contra o pecado”; pois cada uma dessas atividades, a seu modo, nos ajudam a vencer o maior mal deste mundo, o pecado. A oração nos fortalece em Deus; a esmola (obras de caridade) “cobre uma multidão de pecados”; e o jejum fortalece o nosso espírito contra as tentações da carne e do espírito e nos liberta e abre para os valores superiores da alma.
“Ordenai um jejum” (cf. Jl. 1, 14). São as palavras que ouvimos na primeira leitura da Quarta-feira de Cinzas, quando começa a Quaresma. O jejum no tempo quaresmal é também a expressão da nossa solidariedade com Cristo, preso, torturado, flagelado, coroado de espinhos, condenado à morte, crucificado e morto.
Ao jejuar devemos concentrar-nos não só na prática da abstenção do alimento ou das bebidas, mas no significado mais profundo desta prática. O alimento e as bebidas são indispensáveis para o homem viver, disso se serve e deve servir-se, mas não lhe é lícito abusar, seja da forma que for. O jejum tem como finalidade nos levar a um equilíbrio necessário e ao desprendimento daquilo que podemos chamar de “atitude consumística”, característica da nossa civilização.
O homem orientado para os bens materiais, muitas vezes, abusa deles. Hoje, busca-se, acima de tudo, a satisfação dos sentidos, a excitação que disso deriva, o prazer momentâneo e a multiplicidade cada vez maior de sensações. E isso acaba gerando um vazio no coração do homem moderno; pois sem Deus ele não pode se satisfazer. O barulho do mundo e o prazer das criaturas não conseguem preencher o seu coração.
A criança hoje (e também muitos adultos) vive de sensações, procura sensações sempre novas… E torna-se assim, sem se dar conta, escrava desta paixão atual; a vontade fica presa ao hábito, a que não sabe se opor.
O jejum nos ajuda a aprender a renunciar a alguma coisa. Ele nos faz capazes de dizer “não” a nós mesmos, e nos abre aos valores mais nobres de nossa alma: a espiritualidade, a reflexão, a vontade consciente. Essa prática nos coloca de pé e de cabeça para cima. Há muitos que caminham de cabeça para baixo; isso acontece quando o corpo comanda o espírito e o esmaga. É o prazer do corpo que o comanda e não a vontade do espírito.
É preciso entender que a renúncia às sensações, aos estímulos, aos prazeres e ainda ao alimento ou às bebidas, não é um fim em si mesmo, mas apenas um “meio” que deve apenas preparar o caminho para conquistas mais profundas. A renúncia do alimento deve servir para criar em nós condições para podermos viver os valores superiores. Por isso o jejum não pode ser algo triste, enfadonho, mas uma atividade feliz que nos liberta.
Os Padres da Igreja davam grande valor ao jejum. Diz, por exemplo, São Pedro Crisólogo (†451): “O jejum é paz do corpo, força dos espíritos e vigor das almas” e ainda: “O jejum é o leme da vida humana e governa todo o navio do nosso corpo” (Sermão VII: sobre o jejum, 3.1).
Santo Ambrósio (†397) diz: “A tua carne está-te sujeita (…): Não sigas as solicitações ilícitas, mas refreia-as algum tanto, mesmo no que diz respeito às coisas lícitas. De fato, quem não se abstém de nenhuma das coisas lícitas, está também perto das ilícitas» (Sermão sobre a utilidade do jejum, III. V. VII). Até escritores que não pertencem ao Cristianismo declaram a mesma verdade. Esta é de alcance universal. Faz parte da sabedoria universal da vida.
O Mahatma Gandhi dizia:
“O jejum é a oração mais dolorosa e também a mais sincera”. “Cada jejum é a oração intensa, purificação do pensamento, impulso da alma para a vida divina, a fim de nela se perder”. “O jejum é para a alma o que os olhos são para o corpo”. (Toschi, Tomas – Gandhi mensagem para hoje, Editora mundo 3, pag. 97, SP, 1977).
O jejum confere à oração maior eficácia. Por ele o homem descobre, de fato, que é mais “senhor de si mesmo” e que se tornou interiormente livre. E se dá conta de que a conversão e o encontro com Deus, por meio da oração, frutificam nele.
Assim, essa atividade não é algo que sobrou de uma prática religiosa dos séculos passados, mas é também indispensável ao homem de hoje, aos cristãos do nosso tempo.
A Bíblia recomenda muito o jejum, tanto o Antigo como o Novo Testamento; Jesus o realizou por quarenta dias no deserto antes de enfrentar o demônio e começar a vida pública; e muito o recomendou. “Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum” (Mt 17,20).
“Boa coisa é a oração acompanhada de jejum, e a esmola é preferível aos tesouros de ouro escondidos” (Tb 12,8).
O nosso jejum deve ser acompanhado de mudança de vida, de conversão, de arrependimento dos pecados e volta para Deus. O profeta Isaías chamava a atenção do povo para isso:
“De que serve jejuar, se com isso não vos importais? E mortificar-nos, se nisso não prestais atenção? É que no dia de vosso jejum, só cuidais de vossos negócios, e oprimis todos os vossos operários”. Passais vosso jejum em disputas e altercações, ferindo com o punho o pobre. Não é jejuando assim que fareis chegar lá em cima vossa voz. O jejum que me agrada porventura consiste em o homem mortificar-se por um dia? Curvar a cabeça como um junco, deitar sobre o saco e a cinza? Podeis chamar isso um jejum, um dia agradável ao Senhor? Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? – diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo” (Is 58,3-6).
Cada um de nós tem a própria individualidade; por isso, cada um deve realizar a forma de jejum que mais lhe seja adequada. Este livro prático do monsenhor Jonas Abib, sobre o jejum, ajudará você a buscar a forma correta de viver esta prática espiritual tão importante.
Prof. Felipe Aquino

Por que a Quaresma?

Vivendo o tempo da Quaresma
Desde os primórdios do Cristianismo a “Quaresma marcou para os cristãos um tempo de graça, oração, penitência e jejum, afim de obter a conversão. Ela nos faz lembrar as palavras do Mestre divino: “Se não fizerdes penitência, todos perecereis” (Lc 13,3).
Esses quarenta dias que precedem a Semana Santa, são colocados pela Igreja para que cada um de nós se prepare para a maior de todas as Solenidades litúrgicas do ano, a Páscoa, a grande celebração da Ressurreição de Jesus, a vitória Dele e nossa sobre o Mal, sobre o pecado, sobre a morte e sobre o inferno.  
A celebração litúrgica não é mera lembrança do passado, algo que aconteceu com Jesus e passou, não. Jesus está presente na Liturgia. O Catecismo diz que: “Pela liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua em sua Igreja, com ela e por ela, a obra de nossa redenção.” (§1069). Isto é, pela Liturgia da Igreja Ele continua a nos salvar, especialmente pelos Sacramentos, e faz tornar presente a nossa redenção.
Mas, para que o cristão possa se beneficiar dessa celebração precisa estar preparado, com a alma purificada e o coração sedento de Deus. A Igreja recomenda sobretudo que vivamos aquilo que ela chama de “remédios contra o pecado” (jejum, esmola e oração), que Jesus recomendou no Sermão da Montanha (Mt 6, 1-8) e que a Igreja nos coloca diante dos olhos logo na Quarta-feira de Cinzas, na abertura da Quaresma.
A meta da Quaresma é a expiação dos pecados; pois eles são a lepra da alma. Não existe nada pior do que o pecado para o homem, a Igreja e o mundo.
Todos os exercícios de piedade e de mortificação têm com objetivo de livrar-nos do pecado. O jejum fortalece o espírito e a vontade para que as paixões desordenadas, especialmente aquelas que se referem ao corpo (gula, luxúria, preguiça), não dominem a nossa vida e a nossa conduta. A esmola socorre o pobre necessitado e produz em nós o desapego e o despojamento dos bens terrenos; isto nos ajuda a vencer a ganância e o apego ao dinheiro. A oração fortalece a alma no combate contra o pecado. Jesus recomendou na noite de sua agonia: “Vigiai e orai, o espírito é forte mas a carne é fraca”. A Palavra de Deus nos ensina: “É boa a oração acompanhada do jejum e dar esmola vale mais do que juntar tesouros de ouro, porque a esmola livra da morte, e é a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna” (Tb 12, 8-9).
“A água apaga o fogo ardente, e a esmola resiste aos pecados”(Eclo 3,33). “Encerra a esmola no seio do pobre, e ela rogará por ti para te livrar de todo o mal” ( Eclo 29,15).
Jesus ensinou: “É necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo” (Lc 18,1b); “Vigiai e orai para que não entreis em tentação” (Mt 26,41a); “Pedi a se vos dará” (Mt 7,7) . E São Paulo recomendou: “Orai sem cessar” (I Ts 5,17).
Quaresma é pois tempo de rompimento total com o pecado. Alguns pensam que não têm pecado, se julgam irrepreensíveis, como aquele fariseu da parábola que desprezava o pobre publicano (Lc 18,10 ss); mas na verdade, muitas vezes não percebem os próprios pecados por causa de uma consciência mal formada que acaba encobrindo-os. Para não cairmos neste erro temos de comparar a nossa vida com aqueles que foram os modelos de santidade: Cristo e os Santos.
Prof. Felipe Aquino

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Falsas Igrejas Católicas Apostólicas

Estão na moda algumas Igrejas se chamarem de “católicas”, dizendo possuir sucessão apostólica baseados em falácias, eles tem sedes e paramentos muito semelhantes, isto quando não são idênticos aos paramentos Católicos, e visualmente podem confundir os desavisados, então para evitarmos que fiéis de boa vontade erroneamente sejam arrebanhados por estas seitas, venho disponibilizar uma lista com algumas dessas aberrações pseudo-católicas.IgrejasVetero-Católicas
Igreja Católica Brasileira (ICAB)
Igreja Católica Carismática
Igreja Católica Renovada
Igreja Episcopal Latina do Brasil (Antiga Igreja Católica Apostólica Reformada)
Igreja Católica Conservadora do Brasil
Igreja Católica Liberal
Igreja Católica Ortodoxa Siriana do Brasil

NENHUMA DESSAS IGREJAS CITADAS É CATÓLICA, NÃO TEM SUCESSÃO APOSTÓLICA E NÃO TEM OBEDIÊNCIA AO SANTO PADRE, PORTANTO NÃO SÃO CATÓLICAS E SIM PROTESTANTES MODERNOS. SÃO SEITAS MODERNAS.
Suas funções clericais e seus sacramentos são inválidos, quem comungar em qualquer uma dessas seitas, estará apenas comendo pão ou bebendo vinho, Cristo não está presente em nenhuma dessas seitas. Lembrem-se, Lutero também achava que a seita que havia acabado de fundar era a verdadeira Igreja Católica, mas estava enganado e enganando outros.Somente existe uma única Igreja Católica Apostólica Romana, que tem sede em Roma, e seu chefe é o sucessor de Pedro.
As Igrejas Ortodoxas também são apostólicas, por terem sido fundadas pelos apóstolos e discípulos de Cristo e dos apóstolos, mas por não obedecerem ao Santo Padre estão em cisma e seus sacramentos apesar de válidos são ilícitos, Cristo disse:
“E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. (Mt 16,18)

Não se deixem enganar:
“Então se alguém vos disser: Eis, aqui está o Cristo! Ou: Ei-lo acolá!, não creiais”. (Mt 24,23)
“Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas, que farão milagres a ponto de seduzir, se isto fosse possível, até mesmo os escolhidos”. (Mt 24,24)
“Eis que estais prevenidos”. (Mt 24,25)

está na moda as novas seitas protestantes adicionarem o adjetivo “apostólica” ao seus nomes. Como por exemplo: Igreja Nova Apostólica, Igreja Evangélica Apostólica das Águas Vivas, Igreja Apostólica Ministério Comunidade Cristã, Igreja Apostólica do Avivamento, Igreja Apostólica Renascer em Cristo, Igreja Apostólica Cristã, Igreja Apostólica Ministério Resgate, Igreja Apostólica Batista Viva e etc.
Mas será que toda igreja é apostólica? Será que toda igreja tem que ser apostólica? Será toda “igreja” pode adotar para si o adjetivo “apostólica”, sem detrimento de seu real significado?
O Ensinamento da Igreja Católica
O Catecismo da Igreja Católica ensina:
§861 “Para que a missão a eles [aos apóstolos] confiada fosse continuada após sua morte [de Jesus], confiaram a seus cooperadores imediatos, como que por testamento, o múnus de completar e confirmar a obra iniciada por eles, recomendando-lhes que atendessem a todo o rebanho no qual o Espírito Santo os instituíra para apascentar a Igreja de Deus. Constituíram, pois, tais varões e administraram-lhes, depois, a ordenação a fim de que, quando eles morressem outros homens íntegros assumissem seu ministério.”
§862 “Assim como permanece o múnus que o Senhor concedeu singularmente a Pedro, o primeiro dos apóstolos, a ser transmitido a seus sucessores, da mesma forma permanece todos Apóstolos de apascentar a Igreja, o qual deve ser exercido para sempre pela sagrada ordem dos Bispos.” Eis por que a Igreja ensina que “os bispos, por instituição divina, sucederam aos apóstolos como pastores da Igreja, de sorte quem os ouve, ouve a Cristo, e quem os despreza, despreza a (aquele por quem Cristo foi enviado”.
Os protestantes em contrapartida alegam que nunca houve sucessão apostólica, e que a Igreja Apostólica é simplesmente aquela fiel á doutrina bíblica. Afirmam ainda que a reunião dos fiéis constitui a Igreja.
O que ensina a Bíblia?
A Bíblia ensina que Nosso Senhor Jesus Cristo, deu o governo da Igreja aos Santos Apóstolos: “Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e, quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lc 10, 16). Aqui vemos o testemunho da autoridade dos apóstolos sobre toda a Igreja (cf. xxxx), dada pelo próprio Cristo.A Bíblia dá testemunho de que os apóstolos claramente escolheram sucessores que, por sua vez, possuíram a mesma autoridade de ligar e desligar. A substituição de Judas Iscariotes por Matias (cf. At 1,15-26) e a transmissão da autoridade apostólica de Paulo a Timóteo e Tito (cf. 2 Tm 1,6; Tt 1,5) são exemplos de sucessão apostólica.
Além destes exemplos claros há também os implícitos como o caso de Apolo. Apolo era um Judeu natural de Alexandria que conhece o verdadeiro Evangelho em Éfeso (cf. At 18,24-28). A Bíblia diz que Apolo foi levado aos discípulos de Cristo que se encontravam em Corinto (cf. At 19,1).
São Paulo ao escrever sua primeira carta aos cristãos de Corinto faz menção de Apolo, vejam:
“Pois acerca de vós, irmãos meus, fui informado pelos que são da casa de Cloé, que há contendas entre vós. Refiro-me ao fato de que entre vós se usa esta linguagem: ‘Eu sou discípulo de Paulo; eu, de Apolo, eu, de Cefas; eu, de Cristo” (1Cor 1,11-12).

Bem, sabemos de onde surgiu Apolo e que ele foi enviado a Corinto, mas o que ele está fazendo na Igreja de Corinto?
São Paulo continua: “Pois que é Apolo? E que é Paulo? Simples servos, por cujo intermédio abraçastes a fé, e isto conforme a medida que o Senhor repartiu a cada um deles: eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem faz crescer” (1 Cor 3,5-6).
Notaram? São Paulo fundou a Igreja em Corinto, mas quem cuidava desta Igreja era Apolo, era ele que no dizer no Apóstolo, regava, isto é cuidava da Igreja. Apolo era então o Bispo de Corinto, instituído pelos apóstolos.
Apesar das palavras do apóstolo serem claras, isso explica porque os cristãos dissensores de Corinto, ao criar um partido, escolheram o nome de Apolo, que era o líder daquela comunidade, isto é, o Bispo.
O episcopado de Apolo fica ainda mais claro, nas seguintes palavras de São Paulo:
“Portanto, ninguém ponha sua glória nos homens. Tudo é vosso: Paulo, Apolo, Cefas (Pedro), o mundo, a vida, a morte, o presente e o futuro. Tudo é vosso! Mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus. Que os homens nos considerem, pois, como simples operários de Cristo e administradores dos mistérios de Deus” (1Cor 3,21-22; 4,1).
Veja como São Paulo coloca o ministério de Apolo em igualdade com o seu próprio. Ver também (1Cor 4,6).
Vimos que a Sagrada Escritura ao contrário do que ensinam os “entendedores da Bíblia”, não nega a existência da Sucessão dos Apóstolos, como meio de perpertuar de forma segura o ministério dos Apóstolos, ao contrário, ela confirma isso.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

AMIZADE E O QUILO DE SAL


Dia desses recebi pelo celular um “pedido de amizade” por meio de uma rede social. Confesso que nunca havia percebido o que se seguia após a confirmação de tal pedido. Mas desta vez foi diferente. Confirmei a solicitação e observei que apareceu uma mensagem a seguir que dizia: “Vocês são amigos agora”. Aquilo me chamou a atenção e me deixou intrigado, questionando se amizade era assim mesmo algo tão rápido e imediatamente pronto de se conseguir. Afinal, havia aprendido que um amigo é um tesouro (Cf. Eclo 6, 14) e que, justamente por sê-lo, é algo raro, que leva um tempo para se encontrar e conquistar.

Essa ideia de que a amizade leva um tempo para ser gestada já aparece entre os antigos filósofos, tanto os gregos quanto os romanos. Por exemplo, Aristóteles afirma em sua Ética a Nicômaco que “não podemos conhecer as pessoas enquanto elas não tiverem ‘consumido juntas o sal proverbial’”[1]. Este mesmo princípio está também presente na obra A amizade, do político e filósofo romano Marco Túlio Cícero: “É preciso comer muitos módios de sal com alguém para que a amizade se consolide plenamente”[2].

Sobre esta questão do sal, vem à mente um anedótico caso da vida de Lampião, o rei do cangaço: Diz-se que, certa vez, Lampião pediu a uma senhora que preparasse comida para ele e seus homens, ao que esta, pelo nervosismo da situação, esqueceu de colocar sal no alimento. Um dos cangaceiros de Lampião começou a reclamar com a mulher pelo insosso da comida que estava sem gosto. Lampião, então, despejou um quilo de sal no prato do reclamante e o obrigou a comer toda aquela comida. Conta-se que o cangaceiro morreu antes mesmo de terminar o prato.

Parece que a amizade deve ser “salgada” aos poucos, em medidas. Tanto é temerária uma amizade surgida sem que se coma o sal juntos por um tempo, quanto também é perigosa uma em que se come todo o sal de um só golpe. Vemos, portanto, que a amizade é temperada pelo tempo.

Por Francisco Elvis Rodrigues OliveiraCoordenador  MP/CE
elvisroliveira@hotmail.com

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O Espírito de Deus nos fará recomeçar

“Não tenha medo! Diante da tribulação o Espírito Santo o fortalecerá”, afirma padre Roger Luís. 
Nós começamos este acampamento no dia 31 de dezembro de 2014 e o estamos encerrando neste dia quatro de janeiro de 2015. As pregações nos fizeram experimentar que não há nada melhor do que olharmos para a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.
É este Espírito que faz de nós testemunhas autênticas do Senhor. Eu partilhei, na virada do ano, a Palavra que o Senhor me direcionou, que está em Mateus 10,32: “Portanto, quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus” (Mateus 10,32). Imediatamente, quando recebi esta Palavra de Deus, logo me reportei à outra passagem que diz: “Recebereis o Espírito Santo e sereis as minhas testemunhas” (Atos 1,8). Nós só conseguiremos testemunhar nossa fé em Deus para as pessoas com a ajuda do Espírito Santo de Deus. É Ele quem vai nos ajudar a combater os nossos inimigos. E quem são estes inimigos? A nossa carne, o mundo e satanás.
Não precisamos ter intimidade com o Espírito Santo. É importante O conhecermos. O que é a primeira coisa que você faz quando conhece uma pessoa? Perguntar o nome dela. Depois você faz outras perguntas a ela. Ou seja, nós nos cumprimentamos e perguntamos como ela está. Muito mais nós precisamos conhecer a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, a quem os profetas chamavam de “Ruah”. Este é o nome próprio do Espírito. Em hebraico “Ruah” significa espaço atmosférico entre o céu e a Terra; numa linguagem mais moderna: o Espírito Santo é a conexão entre o céu e a Terra.
Quando o padre celebra a Eucaristia quem faz a conexão com o céu é o Espírito Santo no momento em que ocorre a transubstanciação. “Ruah” significa o espaço onde o vento sopra. É este espaço vital no qual o ser humano se move e tem liberdade, onde ele encontra respiração. O nosso organismo não sobrevive sem respiração, da mesma forma, um cristão não sobrevive no mundo atual, nesta cultura hedonista e exigente, sem o Espírito Santo.
Nós precisamos entrar na atmosfera espiritual a fim de adquirirmos fôlego para continuar nossa meta rumo ao céu. O Espírito Santo é o “fôlego do alto” que nos faz continuar. Eu louvo a Deus pela obra que Deus faz na vida dos fiéis por intermédio de nossos pregadores, a começar pelo nosso pai fundador, monsenhor Jonas Abib. Não somos melhores que ninguém, mas lutamos para pregar a Palavra de Deus com ousadia e sem medo de ninguém.


O Espírito Santo é este espaço vital onde se dá o encontro com Deus e com Cristo. “Ruah” significa duas coisas estritamente ligadas: ar e respiração. Deseje estar oxigenado pela graça do Espírito Santo de Deus. Você já correu contra o vento? Quem já remou e nadou contra o vento? É fácil? Não, é dificíl. O Espírito Santo é este vento impetuoso, esta força que nos coloca para frente. Quando nós colocamos resistência e nadamos contra o Espírito Santo, nós nos cansamos espiritualmente e ficamos abatidos.
“A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas” (Gen 1,2). “O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente” (Gen 2,7). O sopro é a base vital. Isso é uma realidade que nos mostra a força da vida que o Espírito gera em nós.
O vento quebra os rochedos, por isso no livro dos Reis está escrito que ele [vento] é indomável. Gabriel Medina, para vencer o campeonato mundial de surfe, precisou da força do vento. Da mesma forma, não tem como sermos vencedores sem o vento do Espírito Santo para nos ajudar a vencer o pecado. É o Espírito Santo quem vai nos ajudar a colocar nossos propósitos em prática em 2015.
A respiração é algo muito intímo, basta olhar quando Moisés sobe no Monte Sinai. O Espírito é esta “respiração de intimidade” entre nós e Deus. Muitas vezes, no meio da batalha, sentimos a sensação de desmaio, e a oração nos garante a “respiração”. Quando a pessoa está desmaiando nós dizemos: “Respire mais fundo”. E logo esse mal passa. Na nossa vida também é assim, vai haver momentos em que precisaremos parar e respirar mais fundo para entrar em intimidade com Deus em oração. O Espírito Santo é esta força que nos faz vencer e seguir adiante.
Talvez, ao acabar o acampamento, você diga: “Eu sou fraço”. E eu lhe digo: leia Romanos 8,6: “Ora, a aspiração da carne é a morte, enquanto a aspiração do espírito é a vida e a paz”. Que você seja como o bambu, que se dobra, verga-se, mas não quebra. Para isso você precisa estar enraizado na rocha, que é Cristo, e se deixar ser levado por Ele para onde Ele quiser. Se não formos para onde o vento do Senhor nos levar, vamos tombar e não vamos ser testemunhas d’Ele. Se resistirmos a esse sopro, correremos um grande risco de cair.
Ao passo que, se deixarmos o Espírito Santo nos dominar, nós vamos ver as pessoas, a política e o país mudarem. Como dizia São João Paulo II: “O Brasil precisa de santos”. Para conseguirmos essa graça, nós precisamos ir para as águas puras e ter a coragem de enfrentar os predadores que querem nos pegar no meio do caminho e as pedras que encontrarmos nele. Precisamos honrar o Senhor nas nossas vidas, sejamos nós casados, namorados, celibatários ou sacerdotes.
Que coisa espetacular o Espírito Santo nos guiar! Diante das provações não tenha medo, porque, assim como o Espírito Santo fez Sansão ficar forte, Ele o fortalecerá também. A força da Igreja não está nos pensamentos dos sábios, nem no direito canônico, nos doutores ou na diplomacia, mas sim na força do Espírito Santo de Deus. Quem move, converte e cura a Igreja é o Espírito. O que nos move é o Espírito. Deus não nos deu um espírito de covardia. Tertuliano, um mártir do século I, diz que: “O Espírito Santo é o treinador dos mártires”. É o Espírito Santo quem trabalha, encoraja e não nos deixa perecer diante das dificuldades.
“Então ele explicou: Este é o oráculo do Senhor a respeito de Zorobabel: não pelo poder, nem pela violência, mas sim pelo meu Espírito (é que ele cumprirá a sua missão) – oráculo do Senhor” (Zacarias 4,6). O Espírito Santo é o doce hóspede da alma. Nós nunca estaremos sozinhos. É Ele quem vem curar a nossa solidão. O hóspede é acolhido com todo o cuidado, nós limpamos a casa e lhe oferecemos o melhor. O Espírito Santo é o hóspede da nossa alma, por isso precisamos estar com o coração sempre limpo e aberto. Ele cria nossa intimidade com Deus. “Íntimo” vem de “intimus”, que quer dizer “dentro de nós”. O Papa  Francisco disse: “O que eu espero de vocês é que levem o Espírito Santo para todas as pessoas”.

O Espírito de Deus nos fará recomeçar
Padre Roger Luís. Foto: Daniel Mafra/ cancaonova.com
 
Transcrição e adaptação: Jakeline Megda D’Onofrio.