sábado, 27 de abril de 2013

É pecado fazer tatuagens?


Muitos leitores têm-nos perguntado sobre tatuagem e piercing.
Os médicos, especialmente os dermatologistas, chamam a atenção para o perigo de transmitirem por tal via doenças graves como as hepatites e até mesmo a AIDS.
Isto acontece porque frequentemente os que realizam o piercing, a tatuagem ou a automutilação do corpo, às vezes não tomam as necessárias cautelas higiênicas: verifica-se que um adolescente em cada  cinco é assim contagiado, ao passo que as adolescentes são duas vezes mais afetadas.
Os piercings costumam ser fixados em partes do corpo muito impróprias: na língua, umbigo, nariz,sombrancelhas, ou nos órgãos genitais. Seis ou sete anéis fixados através do pavilhão da orelha podem acarretar necrose da cartilagem.
Do ponto de vista ético, a prática dos piercings e afins só pode ser rejeitada, pois contribui para afetar negativamente o corpo e a saúde dos usuários. A lei de Deus manda preservar a vida.
Talvez alguém veja nessas modas a maneira de se proclamar membro de alguma facção ou discípulo de um grande Mestre, mas sabemos que o fim não justifica os meios. A integridade corporal e a saúde não devem ser sacrificadas a modismos inconsistentes.
Os pais devem orientar os filhos no sentido de viver segundo  uma escala de valores acima de modismos e modelos exóticos e extravagantes, que prejudicam o autêntico desenvolvimento físico e moral dos adolescentes.
A Revista Época, (n. 567 , 30 março 2009, pg. 104/105) trouxe uma longa matéria sobre a tatuagem mostrando os seus perigos.
As pessoas se cansam da tatuagem com a mudança de idade e de vida. A tatuagem da moda enjoa rápido; especialmente o nome da namorada, quando o namoro termina. Nos EUA a Academia de Dermatologia calcula que 70% dos tatuados se arrependem uma década depois.
A Revista afirma que o tratamento para retirar a tatuagem é doloroso e caro, a laser. “Era como se uma agulha fervendo tocasse minhas costas” (Lenita Frare). Para apagar a tatuagem terá de passar por cinco sessões de laser de cinco minutos ao longo de seis meses no mínimo com intervalos de 30 dias entre a sessões. Durante o tratamento Lenita não poderá tomar sol e deverá usar pomadas anti-inflamatórias.
Diz a matéria que o empresário Luiz Felipe Carvalho, de 24 anos deve gastar R$10.000,oo para se livrar da tatuagem.
“As pessoas que querem trocar de tatuagem, não apenas apagar, diz o dermatologista Cláudio Roncatti, um dos diretores da Sociedade Brasileira de Laser. O número de seus pacientes vem crescendo com a demanda crescente de arrependidos.
“Uma sessão de laser custa R$300,00; algumas tatuagens demandam dois anos de sessões, uma por mês. “Na maioria dos casos fica um borrão no lugar da tatuagem”, diz o dermatologista  Alexandre Fillipo. Ele atende 30 pessoas por mês que querem apagar a tatuagem”.
Por todas essas razões a tatuagem e o piercing devem ser evitados.
Prof. Felipe Aquino

Segurança é prioridade na JMJ Rio2013


Com a eleição do Papa Francisco, a expectativa é de que milhares de jovens, além dos 2 milhões anteriormente previstos, venham para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho. Para isso, o planejamento dasegurança e do policiamento da cidade tem sido uma das prioridades dos ministérios da Justiça e da Defesa, aos quais cabe a coordenação da segurança do evento.

Um dos principais pontos turísticos do Rio, o Corcovado já foi utilizado, no início deste mês, para o treinamento de 70 policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Batalhão de Ações com Cães (BAC) e do Grupamento Aeromóvel (GAM), além de 12 carros da polícia e uma aeronave. O treinamento contou com cinco etapas: abordagem de aeronave, retomada do trem do Corcovado, socorro de vítimas, posicionamento de atiradores de precisão e demonstração de equipamentos. “Através da Unidade de Intervenções Táticas, identificamos alguns pontos sensíveis no Corcovado e como as ações deverão ser realizadas em possíveis momentos de perigo. Com esse treinamento, o objetivo foi alcançado e estamos preparados para esse eventos”, disse o relações públicas do Bope, major Ivan Blaz.

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No mês de março, 76 policiais civis e militares, além de homens da Guarda Municipal, participaram de um curso de Controle de Massa no Batalhão de Choque, no Estácio, na zona central da cidade, com agentes europeus. Segundo a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Segurança, trata-se de um curso para Controle de Distúrbios Civis que integra um pacote de cursos fechados entre a Subsecretaria de Educação, Valorização e Prevenção (SSEVP), da Secretaria de Segurança, com a Embaixada da Espanha.

O objetivo é a preparação de policiais civis e militares para os grandes eventos e já foram oferecidos, também, cursos de Patrulhamento Turístico. Além disso, outros acordos foram feitos para a realização de cursos como “Policiamento de Massas”, “Análise de Risco”, “Antiterrorismo e Contraterrorismo”, “Identificação de Áreas Vulneráveis”, “Sistema de Comandos de Incidentes” e “Ameaças Externas”.

Ainda de acordo com a assessoria, a previsão é de que 4.520 profissionais, entre policiais militares e civis e agentes convidados de outras instituições, sejam capacitados nos cursos de segurança este ano. Além deles, as aulas contam com a participação de policiais federais, guardas municipais e bombeiros.

“A segurança de um grande evento como a Jornada Mundial da Juventude envolve as três esferas governamentais (União, Estado e Município), de forma que as definições de ordem estratégica, bem como, a coordenação das ações de segurança e defesa recaem sobre o Governo Federal, através dos Ministérios da Justiça e da Defesa. E cabe ressaltar, em relação à JMJ, a realização de proveitosos intercâmbios com as polícias espanhola, italiana e do próprio Vaticano, a implementação do Regime Adicional de Serviço (RAS) para os policiais estaduais, como forma de ampla captação de efetivo, além de efetiva participação em todo o processo de planejamento e preparação levado a efeito pelos Governos Federal e Municipal, sem esquecer, o estreito contato com o Comitê Organizador da JMJ”, afirmou o Subsecretário de Grandes Eventos, Roberto Alzir.

Para Wiktoria Katarzyna, de Gdynia, na Polônia, a troca de experiências entre policiais é válida. “Os policiais poloneses, por exemplo, estão sempre em contato com outros policiais europeus, em constante cooperação, isso é muito bom”, disse a jovem de 21 anos que está no Rio de Janeiro há dois meses. Morando na Tijuca, Wiktoria afirmou que a visão que ela tinha da cidade antes de vir mudou completamente. “É verdade que você tem que ser cuidadoso, mas é como em qualquer outra cidade”, declarou.

Questionado sobre o que espera para a semana da JMJ Rio2013, James Kelliher, de Londres, na Inglaterra, disse que gostaria de ver o mesmo clima festivo da época do carnaval, mas tudo bem controlado pela Polícia. “Sei que vai dar tudo certo e que todos aproveitarão a jornada”, falou o voluntário de 27 anos, que chegou há um mês na cidade.