sábado, 18 de agosto de 2012

AIS lança campanha para doar Youcat`s a jovens brasileiros


A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) no Brasil lançou a campanha “Meio Milhão de Catecismos para os Jovens”. A iniciativa tem por finalidade a publicação de 500 mil exemplares da edição brasileira do Youcat, um catecismo elaborado especialmente para a juventude com prefácio escrito pelo Papa Bento XVI. A campanha busca a distribuição gratuita para jovens de todo o país por meio do Episcopado brasileiro.

Com isso, o objetivo é ajudar os jovens brasileiros a aprofundarem o conhecimento da fé, em um momento marcado pelas preparações para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em pouco menos de um ano no Rio de Janeiro.

O diretor da AIS no Brasil, José Lúcio Corrêa, explicou que a ideia surgiu tendo em vista que muitos jovens do país não teriam meios de adquirir o Youcat. “Da nossa parte, desejamos que o maior número possível de jovens brasileiros tenha este livro que os trará mais perto de Deus, ao responder suas principais perguntas sobre a fé”.

Segundo a Associação, a campanha “só termina quando todo o dinheiro for arrecadado”. A expectativa é que os Youcat`s comecem a ser enviados a algumas dioceses brasileiras a partir do final de setembro.

Leia mais
.: YouCat é um grande presente de Bento XVI aos jovens
.: Quem é Deus? Youcat responde dúvidas de fé dos jovens

Recado para todos que fazem parte do Ministério da Intercessão em todos os lugares do mundo.

INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
Atenção: No mês de setembro, acontecerá a Reunião do Conselho Nacional onde será escolhida a nova coordenação nacional da RCC, por isso pedimos que todos os intercessores priorizem esta intenção durante este mês.

1. Pela Reunião do Conselho Nacional da RCCBRASIL nos dias 27 a 30/09/12 e pela escolha da nova coordenação nacional da RCC que acontecerá nesta reunião.

2. Pelo Santo Padre, o papa Bento XVI, pelos bispos, sacerdotes, diáconos e religiosos (as).

3. Pelos seminaristas. Para que neste período de formação sintam seu chamado confirmado.

4. Pelo Presidente Nacional da Renovação Carismática Católica, Marcos Volcan, e pela sua família.

5. Pelos Grupos de Oração da RCC no Brasil e pelos seus coordenadores e servos.

6. Pelas coordenações diocesana e estadual da RCC em cada diocese e estado do Brasil.

7. Pela unidade da RCC em todo Brasil, estados, Grupos de Oração, equipes de serviço e todas as diversas expressões carismáticas.

8. Pelos Serviços para a RCC Internacional (ICCRS), e pelo Conselho Latino-Americano (CONCCLAT), para que o Espírito Santo dirija os projetos e orientações do nosso movimento.

9. Pelos Programas de TV da RCC: Celebrando Pentecostes, na Canção Nova, e Renovação em Ação, na TV Século 21. Pelo Portal da RCC na Internet.

10. Pelos nossos Projetos de evangelização, entre eles as Semanas Missionárias e as Casas de Missão (Breves, Afuá, Canas e Pelotas).

11. Por todos os colaboradores do projeto da Construção da Sede Nacional e pela construção de nossa Sede Nacional.

12. Pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, para que objetivem os valores cristãos e respeito à vida desde sua concepção, nas tomadas de decisão e pelas eleições municipais deste ano.

13. Pelos funcionários e pelas necessidades do Escritório Nacional da RCCBRASIL.

14. Para que cada membro da RCCBRASIL se abra à moção da Reconstrução de sua vida espiritual e de sua identidade.

Conheça o site da RCC Brasil

www.rccbrasil.org.br

Inscrições estáo se encerrando corre que da tempo!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Programação do Retiro


“Apascenta as minhas Ovelhas” (Jo 21, 17)


07 de Setembro
19:00h – Acolhida por parte da coordenação geral
                 Terço Mariano (Ministério de Intercessão)
19:30h – Louvor (Ministério de Música Avivamento do Pentecostes)
                 1ª Pregação (Cleide) Jo 15, 16
                 Oração com a imagem de Nossa Senhora Aparecida
                 Avisos: Horários do sábado e do domingo (coordenação geral)

08 de Setembro
07:30h – Café da manhã
08:00h – Acolhida com o Terço da Providência (Ministério de Intercessão)
08:30h – Louvor (Ministério de Música Avivamento do Pentecostes)
09:00h – Pregação e oração ( Josivaldo ) Iz 49, 7
10:00h – Intervalo (inscrição para o show de calouros)
10:20h – Louvor
10:40h – Testemunho e oração ( Nica )
11:40h – Intervalo para o almoço
13:30h – Louvor
14:00h – Pregação e oração ( Ariana ) Mt 10, 28-33
15:00h – Terço da Divina Misericórdia (Ministério de Intercessão)
15:30h – Intervalo
16:00h – Show de Calouros e louvorzão
17:00h – Intervalo para banhos
18:30h – Janta
19:30h – Louvor
20:00h – Pregação e Adoração ao Santíssimo Sacramento ( Frei Nivaldo ) Jo 21, 17
21:30h – Avisos: Horários do domingo
10:30h – Recolhimento para os dormitórios

09 de Setembro
07:30h – Café da Manhã
08:00h – Terço Mariano (Ministério de Intercessão)
08:30h – Louvor
09:00h – Pregação e Oração ( Sandro ) Rm 8, 12-17
10:00h – Intervalo
10:20h – Louvor
10:40h – Pregação e Oração ( Hélio ) I Cor 10, 12-13
11:40h – Almoço
14:00h – Show com o Ministério de Música São Miguel
15:30h – Intervalo
16:00h – Encerramento com a Santa Missa (Frei Lopes)
                 Agradecimentos (Cleide)

O que é a Oração Papal do Ângelus?


Roma (Quinta-feira, 09 de agosto de 2012, Gaudium Press) Nos domingos e dias festivos, o Papa João XXIII começou a rezar -antes de dar a bênção aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano- uma antiga e curta oração dedicada a Nossa Senhora.

Ele estava iniciando um costume que até hoje persiste, que tornou-se uma tradição e faz parte da agenda do Papa.

Com o Papa Bento XVI acontece o mesmo fenômeno. Todos os domingos, milhares de fiéis aguardam ansiosamente o aparecimento do Papa em uma das janelas do Palácio Pontifício. Exatamente ao meio dia eles rezam com o Santo Padre a Oração do Ângelus. E mesmo como agora, estando em Castel Gandolfo --residência de verão dos Pontífices-- a cena acontece: multidões de fiéis procuram estar junto ao seu Pastor para rezar com ele.

Se estiver fazendo frio ou calor, se a chuva cai ou o sol esteja a pino, isso pouco importa: o importante é rezar com o Papa.

Mas, o que vem a ser o Ângelus? Ele é uma oração mariana que recorda o momento da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo no seio puríssimo da Virgem Maria. Lembra a ocasião em que o arcanjo Gabriel disse à Santíssima Virgem que ela havia sido escolhida para ser a Mãe do Salvador.

Desde os primeiros tempos do cristianismo, existe o piedoso costume de recordar este instante da vida de Nossa Senhora. Os séculos se passaram e surgiu a tradição de rezar com essa recordação três ave-Marias em honra da Mãe de Deus.

A partir do século XVI foram juntadas a essas ave-Marias três frases que recordam verdades evangélicas referentes a Nossa Senhora.

O único momento do ano em que não se recita o Ângelus é depois da Semana Santa.

Durante o período Pascal ele é substituído por outra oração mariana, o Regina Coeli. Uma oração que recorda a ressurreição de Nosso Senhor e as alegrias de Maria, sendo rezada até a festa de Pentecostes. (JSG)



Todo cristão é um Profeta




 
A Igreja continua a missão de Cristo na Terra

O mundo de hoje, cada vez mais, vai se dividindo entre os que amam e servem a Deus e aqueles que vivem “como se Ele não existisse”, como disse o Papa João Paulo II. Para o mundo – “que jaz no maligno” -  já não há lugar para Deus e para a vivência de suas leis. A imoralidade cresce avassaladoramente, derrubando os pilares da civilização cristã do Ocidente. A moral católica é desprezada, a dignidade divina do homem é pisoteada, o desrespeito a Deus é acintoso. O homem moderno quer o lugar de Deus, quer ser o seu próprio Deus, e vai construindo uma nova Babel onde impera a confusão, o desentendimento e a angústia moderna.
Por outro lado, o maligno vai espalhando as mãos cheias de joio no meio do bom trigo do Senhor; cada vez mais, falsas doutrinas e falsas religiões afastam o povo da verdadeira Redenção; e, dentro da Igreja floresce também o secularismo e o relativismo moral, contestando abertamente ao Papa e ao Magistério sagrado da Igreja. João Paulo II disse que os falsos profetas fizeram escola no século XX.

São Paulo alertou a São Timóteo, o seu bispo primeiro, de Éfeso,  sobre essa ousadia dos “iluminados”: “O Espírito diz expressamente que nos tempos vindouros, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos aos espíritos sedutores e doutrinas diabólicas” (1 Tim 4,1). “Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Tendo nos ouvidos o desejo de ouvir novidades, escolherão para si, ao capricho de suas paixões, uma multidão de mestres. Afastarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas?” (2 Tim 4,3-4). É o que vemos hoje: “falsos profetas”, “doutrinas diabólicas”, “multidão de mestres”, milhares de “fábulas”… povo enganado. O profeta Oséias anunciou bem: “O meu povo perece por falta de doutrina” (Os 4,6).
O Plano de Deus para salvar a humanidade é este: o Pai enviou o Filho, e o Filho enviou a Igreja; isto é, os Apóstolos e seus sucessores (cf. Mt 10, 16ss; Jo 20,21-23), com a missão de pregar o Evangelho em toda a terra e lhes prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus 28,20).
A Igreja continua a missão de Cristo na Terra. Cristo veio para “tirar o pecado do mundo” (Jo 1, 29) como um Cordeiro imolado. A missão da Igreja é a mesma em todos os tempos, denunciar o pecado do mundo, para que este possa se converter e ser salvo; pois, como disse São Paulo: “o salário do pecado é a morte” (Rm 6,23).
Se a Igreja não denunciar o pecado do mundo ela estará traindo o seu Senhor, deixando de cumprir sua missão. O profeta Ezequiel destaca isso: “Se digo ao malévolo que ele vai morrer, e tu não o prevines e não lhe falas para pô-lo de sobreaviso devido ao seu péssimo proceder, de modo que ele possa viver, ele há de perecer por causa de seu delito, mas é a ti que pedirei conta do seu sangue. Contudo, se depois de advertido por ti, não se corrigir da malícia e perversidade, ele perecerá por causa de seu pecado, enquanto tu hás de salvar a tua vida” (Ez 3,18-19).
Se a Igreja não denunciar hoje os pecados dos homens, como João Batista fez com Herodes Antipas, ela será culpada diante do seu Senhor. É claro que isso gera perseguição aos filhos da Igreja; pois Jesus é “sinal de contradição”, como disse o velho Simeão a Maria e a José. Nunca a Igreja deixou de ser caluniada, atacada e perseguida em toda parte; e é isso que a faz semelhança a seu divino autor e redentor, como disse São João: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam…”.


Nunca vimos tanta imoralidade campear em nosso mundo como hoje: tenta-se legalizar a prostituição, distribui-se a pornografia por todos os meios; a prática homossexual é propagada e incentivada às crianças e aos jovens; defende-se o aborto, a eutanásia, a manipulação de embriões humanos e seu uso criminoso como se não fosse gente, incentivo ao suicídio, distribuição farta e vergonhosa da “camisinha”; propagação da “identidade de gênero” para negar que o ser humano foi criado sexuado por Deus, enfim, nega-se radicalmente a moral cristã, cospe-se no rosto de Cristo.
E a Igreja não pode se calar diante de tanta ofensa a Deus. Se nos calarmos as pedras clamarão. Quando os enviou, Jesus deixou claro que os seus seriam perseguidos: “Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas. Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e açoitar-vos-ão com varas nas suas sinagogas. Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos… Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo.”(Mt 10,16-22. Mas Jesus prometeu uma grande recompensa:
Penso que esteja na hora de meditar seriamente nessas palavras de Jesus: “Portanto, quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus.  Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus.” (Mt 10,32-33). Negar a doutrina de Jesus, negar o que ensina a Igreja, é negar Jesus Cristo diante dos homens.

Prof. Felipe Aquino

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Profissão: Pai

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A transmissão da fé aos filhos
 Dar exemplo, dedicar tempo, rezar… a transmissão da fé aos filhos é uma tarefa que exige empenho.

Quando se busca educar na fé, não se deve separar a semente da doutrina da semente da piedade; é preciso unir o conhecimento com a virtude, a inteligência com os afetos. Neste campo, mais que em muitos outros, os pais e educadores devem cuidar do crescimento harmonioso dos filhos. Não bastam umas quantas práticas de piedade com um verniz de doutrina, nem uma doutrina que fortaleça a convicção de dar o culto devido a Deus, de tratar-lhe, de viver as exigências da mensagem cristã, de fazer apostolado. É preciso que a doutrina se faça vida, que resulte em determinações, que não seja algo desligado do dia a dia, que se converta em compromisso, que leve a amar Cristo e os demais.

Elemento insubstituível da educação é o exemplo concreto, o testemunho vivo dos pais: rezar com os filhos (ao levantar-se, ao deitar-se, ao abençoar os alimentos); dar a devida importância ao papel da fé no lar (prevendo a participação na Santa Missa durante as férias ou procurando lugares sadios – que não sejam dispersivos – para distrair-se) ; ensinar de forma natural a defender e transmitir sua fé, a difundir o amor a Jesus. “Assim, os pais infundem profundamente, no coração de seus filhos, deixando marcas que os acontecimentos posteriores da vida não conseguirão apagar”.

É necessário dedicar tempo aos filhos: o tempo é vida, e a vida – a de Cristo que vive no cristão – é o melhor que se lhes pode dar. Passear, organizar excursões, falar de suas preocupações, de seus conflitos. Na transmissão da fé, é preciso, sobretudo, “estar e rezar”; e se nos equivocarmos, pediremos perdão. Por outro lado, experimentar o perdão, o qual o leva a sentir que o amor que se lhes tem é incondicional.
 Explica Bento XVI que os mais jovens, “desde que são pequenos, têm necessidade de Deus e capacidade de perceber Sua grandeza; sabem apreciar o valor da oração e dos ritos, assim como intuir a diferença entre o bem e o mal, acompanhando-os, portanto, na fé, desde a idade mais tenra”. Conseguir nos filhos a unidade no que se crê e o que se vive é um desafio que deve enfrentar evitando a improvisação, e com certa mentalidade profissional.
A educação na fé deve ser equilibrada e sistemática. Trata-se de transmitir uma mensagem de salvação, que afeta toda a pessoa e deve enraizar-se na cabeça e no coração de quem a recebe, ou seja, entre os quais mais queremos. Está em jogo a amizade que os filhos tenham com Jesus Cristo, tarefa que merece os melhores esforços. Deus conta com nosso interesse por fazer-lhes acessível à doutrina, para dar-lhes Sua graça e fixar-se em suas almas; por isso, o modo de comunicar não é algo acrescentado ou secundário à transmissão da fé, mas que pertence à sua dinâmica.

Para ser um bom médico não é suficiente atender os pacientes: há de estudar, ler, refletir, perguntar, investigar, assistir a congressos. Para sermos pais, temos de dedicar tempo e nos examinarmos sobre como melhorar no próprio trabalho educativo. Em nossa vida familiar saber é importante; o saber fazer é imprescindível e o querer fazer é determinante. Pode não ser fácil, porém convém sempre tirar alguns minutos do dia, ou umas horas nos períodos de férias, para dedicá-los à própria formação pedagógica.

Não faltam recursos que possam ajudar a este perfeccionismo: abundam os livros, vídeos e portais da internet bem orientados, nos quais os pais encontram ideias para educar melhor. Ademais, são especialmente eficazes os cursos de Orientação Familiar, que não só transmitem conhecimento ou técnicas, mas ajudam a percorrer o caminho da educação dos filhos e o da melhoria pessoal, matrimonial e familiar.

Conhecer com mais clareza as características próprias da idade dos filhos, assim como o ambiente no qual se movem seus iguais, forma parte do interesse normal por saber o que pensam, o que os move, o que os põe em dúvida. Em ultima análise, permita-se conhecê-los e isso facilitará educá-los de um modo mais consciente e responsável.
A. Aguiló
http://www.opusdei.org.br


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Vídeo Motivacional - Impressionante!


Apaixonei-me pelo meu amigo

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Nossas carências podem ofuscar nossa visão

 
Em nosso dia a dia, estamos sempre abertos a viver novas experiências, pois sabemos que a conquista de novas amizades é algo que nos faz crescer. Dessas amizades, há aquelas com quem mantemos maior empatia e, sem grandes dificuldades, estabelecemos grandes vínculos.

Com isso, a conversa flui com facilidade, a simpatia da pessoa nos atrai e as nossas afinidades nos levam a “baixar a guarda” de nossos medos e receios. Sem perceber, está estabelecida uma reciprocidade com quem não hesitamos em partilhar nossas conquistas, vitórias, alegrias, medos, sonhos e, até mesmo, de partir em defesa dessa pessoa se necessário for.

O zelo e o cuidado mútuo alimentam os nossos sentimentos, estreitando e valorizando, fortemente, os laços com os quais estamos envolvidos. Isso faz com que nos tornemos cada vez mais próximos um do outro.

A íntima relação com tal pessoa poderá nos conduzir por veredas, onde a atmosfera estabelecida, tiraria o fôlego de nossa razão e ofuscaria nossa visão, a ponto de acharmos que estamos apaixonados. Tomados por essa sensação, podemos permitir viver outro tipo de envolvimento, somente pelo fato de sermos objeto da preocupação e da atenção recebida da pessoa querida, senão da amizade.
A liberdade que encontramos dentro de tal relação poderá nos abalar emocionalmente, de maneira especial, se estivermos atravessando momentos delicados em outras esferas de nossos relacionamentos. Algumas vezes, podemos viver certos tipos de carências que precisam ser sanadas, a fim de não confundir nossas emoções dentro de um relacionamento que já foi estabelecido ou o que ainda está por se estabelecer.
Quais limites poderiam nos valer, como alerta, a respeito de outros sentimentos que poderiam emergir entre uma grande amizade que se desponta? Assim como o valor de um diamante se concentra na ausência de impurezas, nossos sentimentos, da mesma forma, precisam ser lapidados, eliminando as impurezas que podemos trazer para dentro de uma nova experiência, especialmente, quando nos sentimos perdidos no “oceano” de nossas carências.

Tal compromisso não isenta aqueles que são apenas amigos ou outros que já vivem o compromisso de namorados; mas também aqueles que já partilham com outra pessoa um estado de vida definitivo, pois ninguém está livre das crises que poderão abrir as portas para outros tipos de afeições.

Os resultados obtidos dessa experiência poderão não ser tão tranquilos quando nos deixamos envolver pelos desejos potencializados, por outras necessidades, e não aquelas que anteriormente intencionávamos estabelecer.

A linha que separa e define as fronteiras de nossos relacionamentos é tênue, mas se estabelece na clareza daquilo que buscamos fundamentar em nossas amizades, especialmente quando se trata do convívio com o sexo oposto.

Precisamos entender que as confusões de nossos sentimentos, quase sempre, está relacionadas a algum outro tipo de cuidado que deixamos de experimentar, o qual poderia nos ludibriar com o menor gesto de atenção, recebidos da pessoa com quem estabelecemos contato.
Dessa forma, para evitar que surja, dentro de uma grande amizade, segredos que poderiam causar sofrimentos para todas as demais pessoas com quem convivemos, precisamos estar atentos a qualquer tipo de intimidade ou aproximação que não caberia no relacionamento, o qual procuramos manter com o (a) amigo (a).

Certamente, a postura contrária para aquilo que os nossos sentidos clamam diante da possibilidade de um envolvimento não será fácil. Assim, a outra pessoa, percebendo os caminhos pelos quais a amizade está se enveredando e as circunstâncias pelas quais fazem crescer outros apelos, precisará também buscar forças para a retomada do equilíbrio daqueles sentimentos fugazes que ambos se encontram envolvidos e que podem esvaziar a beleza daquilo que poderia ser uma pura amizade.
Deus abençoe nossas amizades!
Foto Dado Moura
contato@dadomoura.com
Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do livro Relações sadias, laços duradouros
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
twitter: @dadomoura
facebook: www.facebook.com/reflexoes

A família se refaz quando o perdão acontece

"Entretanto, milhares de pessoas se ajuntaram, a ponto de uns pisarem os outros. Jesus começou a falar, primeiro a seus discípulos: 'Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Não há nada de oculto que não venha a ser revelado, e não há nada de escondido que não venha a ser conhecido. Portanto, tudo o que tiverdes dito na escuridão, será ouvido à luz do dia; e o que tiverdes pronunciado ao pé do ouvido, nos quartos, será proclamado sobre os telhados. A vós, porém, meus amigos, eu digo: não tenhais medo dos que matam o corpo e depois não podem fazer mais nada. Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei Aquele que, depois de fazer morrer, tem o poder de lançar-vos no inferno. Sim, eu vos digo, a este deveis temer. Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? No entanto, nenhum deles é esquecido por Deus. Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais'' (Lucas 12,1-7)

Somos mais que os passarinhos. O Pai cuida do pardal, e muito mais de nós que valemos mais do que muitos pardais. O que lhe acontecer, não tenha medo, porque você vale muito mais do que os pássaros. Nós podemos cantar o Salmo 31 em qualquer situação da nossa vida: "Vós sois para mim proteção e refúgio".
"A própria noção de 'problema' já diz que ele tem solução. Não há problema sem solução" (monsenhor Jonas)


Recordo-me do que aconteceu com a Eliana Ribeiro e o Fábio Roniel [casal de consagrados na Canção Nova]. Quando começaram a namorar, o Fábio foi conhecer os pais da Eliana; na volta aconteceu uma tragédia: eles sofreram um acidente e o pai da Eliana faleceu. O casal ficou bastante feridos, mas mesmo diante dessa situação, nós cantamos: "Vós sois para mim proteção e refúgio".

A Eliana ficou completamente quebrada: quebrou a bacia, a clavícula. O banco em que o pai dela estava, esmagou o músculo da sua perna; e o médico disse que ela não andaria mais, mas, graças a Deus, isso não aconteceu. O Fábio passou por uma cirurgia na perna.

Eu contei isso para lhes dizer que em qualquer situação da nossa vida, Deus vem correndo ao nosso encontro. No filme "A Paixão de Cristo", quando Jesus cai pela primeira vez, Nossa Senhora vai correndo para pegá-Lo. Conosco é assim, por mais dura que seja a queda da nossa vida, se estamos "quebrados" e caídos no chão, o Senhor vem ao nosso encontro.

Que bonito! Esse é um salmo penitencial, de quando Davi cometeu o pecado do adultério. Ele mandou matar o seu soldado mais fiel. E Davi para esconder seu erro, para cometer o adultério, mandou matar Urias. Mas imagina como deveria estar o coração de Davi! Nada estava indo bem, até que ele disse: "Confessei, afinal, meu pecado, e minha falta vos fiz conhecer".

Talvez você tenha cometido o adultério como Davi, ou tenha mentido e muitas outras coisas. Hoje, não é somente os homens que cometem adultério, mas as mulheres também! E que lindo se você também fizer como ele e confessar os seus pecados!

Como é um alívio quando cometemos um pecado e confessamos, porque temos a graça de sermos perdoados. Que maravilha olhar "cara a cara" para o Senhor e dizer: "Obrigado, Jesus, porque o Senhor perdoou os meus pecados".

Muitas vezes, "quebramos" o nosso casamento e, assim também a nossa sociedade com Deus. Casamento é, primeiramente, parceria com o Pai. O casal se associa a Deus para se unir àquela pessoa, para realizar a vontade do Senhor.

Na verdade, foi Deus que escolheu vocês primeiro. Não foram os seus olhos bonitos ou o seu "jeito de galã". Deus usou disso para unir a vocês dois. Foi Deus quem quis! O Senhor já havia escolhido cada um de vocês, por isso não dá para romper.

Se você tem dois livros dá para dividir: eu fico com um e você fica com outro. Mas se eu pegar o meu livro e tentar dividir eu não estou dividindo, eu estou dilacerando. Mesmo que, se eu quisesse dividir, não estaria dividindo, estaria dilacerando. Olha a situação do meu livro... Sempre sobra um pedacinho. E não é um pedaço insignificante! São um, dois ou três filhos, com um ou dois netos. Os casais não estão se dividindo, a palavra correta é que os casais estão se dilacerando.

Eu tinha todas as qualidades para ser um bom marido, para ser um bom pai. Casa e família sempre me encantaram. A minha família era toda unida, como um bolinho de gato, claro que saía algumas "unhadas", porque gato tem unhas, mas é natural de família. Eu tive um bom exemplo de família.

Assim como o passarinho tem o seu ninho, eu tinha o meu ninho. Tinha a minha família, a minha casa. Essa foi a parte mais difícil da minha vocação: sair de casa. Mas, modéstia "às favas", olha quantos filhos, como eu fui fecundo e até materialmente. Se a fecundidade do corpo funciona, imagina a fecundidade espiritual!

Se é por um problema financeiro que você está passando, não se preocupe. Quantos problemas nós também passamos. E todos os problemas passam. Os casais que já tem 30 anos de casados... Cadê os problemas de 20 anos atrás? Já passaram. E os problemas de um ano atrás? Também. Tudo passa, em Deus nada falta. Em tudo, só Deus basta.

Talvez você esteja enfrentando problemas difíceis e até mesmo impossíveis. A própria noção de "problema" já diz que ele tem solução. Não há problema sem solução. Talvez nós, como alunos, não queiramos quebrar a cabeça para resolver os problemas. A quem tem Deus nada falta. Em Deus tudo se alcança!

Minha mãe, certa vez, confessou que quando brigava com meu pai, eles nunca iam dormir sem se reconciliar. Mesmo quando estavam enfezados, nunca dormiam sem se reconciliar.

É bom perdoar os filhos, mesmo quando eles nos decepcionam a ponto de arrancar pecados de nós. Mas como é bom perdoar! Existe o amor carnal, um amor biológico, pois foram os nossos pais que nos fizeram. Então, já existe um amor natural.

Somos "carne da mesma carne". O natural já é se perdoar. O "não natural" é não se perdoar, como marido e mulher que são uma só carne e não se perdoam. Assim também com o pai, a mãe e os filhos que nos decepcionam, arrancam pedaços, mas depois que o perdão acontece tudo se refaz.

Quando a gente se perdoa, que fecundidade vem daí! Todos nós precisamos amar, assim como precisamos ser amados. Tanto quanto precisamos perdoar, precisamos ser perdoados.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


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